Há aproximadamente 20 mil ursos-preguiça (sloth bears) no mundo hoje, e estão na Índia, Sri Lanka, Nepal, Butão e Bangladesh. No entanto, como muitas espécies de ursos na atualidade, os ursos-preguiça estão ameaçados pela atividade humana, e nos últimos 14 anos eles fazem parte da lista vermelha da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), o que significa que são considerados ”vulneráveis”.
Como se não bastasse a destruição de seus habitats pelas mãos humanas através da agricultura, do desmatamento e da expansão industrial e urbana, muitos ursos-preguiça são capturados de seus lares na natureza, geralmente jovens, para se tornarem “ursos dançarinos”. As mães desses filhotes são mortas na maioria das vezes nesse processo.
Uma vez capturados, os dentes caninos do animal são lixados ou quebrados, tornando impossível que eles retornem à vida selvagem e resignando-os a uma vida permanente em cativeiro, de acordo com a Sociedade Mundial de Proteção aos Animais (WSPA). As informações são do One Green Planet.
Além do lixamento dos dentes, um orifício é perfurado através do nariz ou da boca do urso e uma corda é inserida na ferida ainda aberta, procedimento feito sem anestesia. Os ursos são, então, considerados “prontos para aprender” a se tornarem “ursos dançarinos”.
Como relata a WSPA, “os ursos são condicionados a obedecer seus tutores. Seus espíritos são destruídos pela tortura mental do cativeiro e da humilhação de desempenhar as performances. Uma dieta pobre e inadequada traz ainda mais danos à saúde destes animais, que são de natureza selvagem”.
Durante anos, os ursos foram capturados na natureza e vendidos no mercado negro para os Kalandars, tradicionais manipuladores desses animais da Índia. Katrick Satyanarayan, co-fundador da Wildlife SOS, disse ao One Green Planet que a comunidade Kalander usa ursos-preguiça como dançarinos há três ou quatro séculos, desde o período da Dinastia Mughal.
Contudo, em 1995 a Wildlife SOS começou a trabalhar esta questão na Índia, quando havia cerca de 1.200 ursos dançarinos nas ruas do país. Graças aos esforços incansáveis desta ONG, eles foram capazes de consertar o problema.
Satyanarayan disse que a organização trabalhou com o povo Kalander para educá-los e capacitá-los, “através do treinamento deles com conhecimentos alternativos, fundando novos objetivos e criando outras vocações para essas pessoas”, uma vez que os animais não eram apenas uma tradição na comunidade, mas uma fonte de renda para essa população. “Em troca, os Kalandars entregaram voluntariamente os ursos para o governo indiano”, conta Satyanarayan.
Mesmo que os últimos ursos explorados da Índia tenham sido resgatados em dezembro de 2009 (conforme a reportagem, todos eles já foram enviados a santuários), o abuso a esses animais não foi banido para sempre na região. A verdade é que um grupo nômade do Nepal chamado NATS ainda participa do comércio ilegal de ursos dançarinos.
A Wildlife SOS trabalha para que esta cruel prática acabe para sempre e conduz uma campanha de arrecadação de fundos para resgatar os ursos vitimados. Segundo a reportagem, se a campanha for bem sucedida e alcançar o seu objetivo – que são 75 mil dólares – mais ursos explorados poderão finalmente ser libertados de uma vida de sofrimento e miséria, como foi o caso de Victoria.
Por um longo tempo, Victoria teve de enfrentar uma vida em cativeiro, forçada a dançar e a andar puxada por uma corda que foi amarrada pelo seu focinho.
Mas, em junho de 2013, ela foi um dos três ursos-preguiça resgatados em uma fronteira entre o Nepal e a Índia.
Victoria chegou ao Agra Bear Rescue Center, da Wildlife SOS, em um dia quente e úmido de junho. Nos primeiros meses de sua estadia, ela teve de se manter em quarentena e observação e passou por avaliações médicas para determinar seu estado de saúde.
Desde então, ela aproveita a nova vida no santuário onde, conforme conta a instituição, “ela pode caminhar pelo local e explorar à vontade”. Victoria não está só – agora ela pode passar o tempo em companhia de outros ursos. Ela está finalmente livre, não é mais uma prisioneira puxada por uma corda.
Para saber mais sobre a Wildlife SOS, visite o site e conheça a campanha da ONG para salvar os ursos do Nepal(Foto: Wildlife SOS)
Há aproximadamente 20 mil ursos-preguiça (sloth bears) no mundo hoje, e estão na Índia, Sri Lanka, Nepal, Butão e Bangladesh. No entanto, como muitas espécies de ursos na atualidade, os ursos-preguiça estão ameaçados pela atividade humana, e nos últimos 14 anos eles fazem parte da lista vermelha da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), o que significa que são considerados ”vulneráveis”.
Como se não bastasse a destruição de seus habitats pelas mãos humanas através da agricultura, do desmatamento e da expansão industrial e urbana, muitos ursos-preguiça são capturados de seus lares na natureza, geralmente jovens, para se tornarem “ursos dançarinos”. As mães desses filhotes são mortas na maioria das vezes nesse processo.
Uma vez capturados, os dentes caninos do animal são lixados ou quebrados, tornando impossível que eles retornem à vida selvagem e resignando-os a uma vida permanente em cativeiro, de acordo com a Sociedade Mundial de Proteção aos Animais (WSPA). As informações são do One Green Planet.
Além do lixamento dos dentes, um orifício é perfurado através do nariz ou da boca do urso e uma corda é inserida na ferida ainda aberta, procedimento feito sem anestesia. Os ursos são, então, considerados “prontos para aprender” a se tornarem “ursos dançarinos”.
Como relata a WSPA, “os ursos são condicionados a obedecer seus tutores. Seus espíritos são destruídos pela tortura mental do cativeiro e da humilhação de desempenhar as performances. Uma dieta pobre e inadequada traz ainda mais danos à saúde destes animais, que são de natureza selvagem”.
Durante anos, os ursos foram capturados na natureza e vendidos no mercado negro para os Kalandars, tradicionais manipuladores desses animais da Índia. Katrick Satyanarayan, co-fundador da Wildlife SOS, disse ao One Green Planet que a comunidade Kalander usa ursos-preguiça como dançarinos há três ou quatro séculos, desde o período da Dinastia Mughal.
Contudo, em 1995 a Wildlife SOS começou a trabalhar esta questão na Índia, quando havia cerca de 1.200 ursos dançarinos nas ruas do país. Graças aos esforços incansáveis desta ONG, eles foram capazes de consertar o problema.
Satyanarayan disse que a organização trabalhou com o povo Kalander para educá-los e capacitá-los, “através do treinamento deles com conhecimentos alternativos, fundando novos objetivos e criando outras vocações para essas pessoas”, uma vez que os animais não eram apenas uma tradição na comunidade, mas uma fonte de renda para essa população. “Em troca, os Kalandars entregaram voluntariamente os ursos para o governo indiano”, conta Satyanarayan.
Mesmo que os últimos ursos explorados da Índia tenham sido resgatados em dezembro de 2009 (conforme a reportagem, todos eles já foram enviados a santuários), o abuso a esses animais não foi banido para sempre na região. A verdade é que um grupo nômade do Nepal chamado NATS ainda participa do comércio ilegal de ursos dançarinos.
A Wildlife SOS trabalha para que esta cruel prática acabe para sempre e conduz uma campanha de arrecadação de fundos para resgatar os ursos vitimados. Segundo a reportagem, se a campanha for bem sucedida e alcançar o seu objetivo – que são 75 mil dólares – mais ursos explorados poderão finalmente ser libertados de uma vida de sofrimento e miséria, como foi o caso de Victoria.
Por um longo tempo, Victoria teve de enfrentar uma vida em cativeiro, forçada a dançar e a andar puxada por uma corda que foi amarrada pelo seu focinho.
Mas, em junho de 2013, ela foi um dos três ursos-preguiça resgatados em uma fronteira entre o Nepal e a Índia.
Victoria chegou ao Agra Bear Rescue Center, da Wildlife SOS, em um dia quente e úmido de junho. Nos primeiros meses de sua estadia, ela teve de se manter em quarentena e observação e passou por avaliações médicas para determinar seu estado de saúde.
Desde então, ela aproveita a nova vida no santuário onde, conforme conta a instituição, “ela pode caminhar pelo local e explorar à vontade”. Victoria não está só – agora ela pode passar o tempo em companhia de outros ursos. Ela está finalmente livre, não é mais uma prisioneira puxada por uma corda.
Para saber mais sobre a Wildlife SOS, visite o site e conheça a campanha da ONG para salvar os ursos do Nepal(Foto: Wildlife SOS)
Há aproximadamente 20 mil ursos-preguiça (sloth bears) no mundo hoje, e estão na Índia, Sri Lanka, Nepal, Butão e Bangladesh. No entanto, como muitas espécies de ursos na atualidade, os ursos-preguiça estão ameaçados pela atividade humana, e nos últimos 14 anos eles fazem parte da lista vermelha da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), o que significa que são considerados ”vulneráveis”.
Como se não bastasse a destruição de seus habitats pelas mãos humanas através da agricultura, do desmatamento e da expansão industrial e urbana, muitos ursos-preguiça são capturados de seus lares na natureza, geralmente jovens, para se tornarem “ursos dançarinos”. As mães desses filhotes são mortas na maioria das vezes nesse processo.
Uma vez capturados, os dentes caninos do animal são lixados ou quebrados, tornando impossível que eles retornem à vida selvagem e resignando-os a uma vida permanente em cativeiro, de acordo com a Sociedade Mundial de Proteção aos Animais (WSPA). As informações são do One Green Planet.
Além do lixamento dos dentes, um orifício é perfurado através do nariz ou da boca do urso e uma corda é inserida na ferida ainda aberta, procedimento feito sem anestesia. Os ursos são, então, considerados “prontos para aprender” a se tornarem “ursos dançarinos”.
Como relata a WSPA, “os ursos são condicionados a obedecer seus tutores. Seus espíritos são destruídos pela tortura mental do cativeiro e da humilhação de desempenhar as performances. Uma dieta pobre e inadequada traz ainda mais danos à saúde destes animais, que são de natureza selvagem”.
Durante anos, os ursos foram capturados na natureza e vendidos no mercado negro para os Kalandars, tradicionais manipuladores desses animais da Índia. Katrick Satyanarayan, co-fundador da Wildlife SOS, disse ao One Green Planet que a comunidade Kalander usa ursos-preguiça como dançarinos há três ou quatro séculos, desde o período da Dinastia Mughal.
Contudo, em 1995 a Wildlife SOS começou a trabalhar esta questão na Índia, quando havia cerca de 1.200 ursos dançarinos nas ruas do país. Graças aos esforços incansáveis desta ONG, eles foram capazes de consertar o problema.
Satyanarayan disse que a organização trabalhou com o povo Kalander para educá-los e capacitá-los, “através do treinamento deles com conhecimentos alternativos, fundando novos objetivos e criando outras vocações para essas pessoas”, uma vez que os animais não eram apenas uma tradição na comunidade, mas uma fonte de renda para essa população. “Em troca, os Kalandars entregaram voluntariamente os ursos para o governo indiano”, conta Satyanarayan.
Mesmo que os últimos ursos explorados da Índia tenham sido resgatados em dezembro de 2009 (conforme a reportagem, todos eles já foram enviados a santuários), o abuso a esses animais não foi banido para sempre na região. A verdade é que um grupo nômade do Nepal chamado NATS ainda participa do comércio ilegal de ursos dançarinos.
A Wildlife SOS trabalha para que esta cruel prática acabe para sempre e conduz uma campanha de arrecadação de fundos para resgatar os ursos vitimados. Segundo a reportagem, se a campanha for bem sucedida e alcançar o seu objetivo – que são 75 mil dólares – mais ursos explorados poderão finalmente ser libertados de uma vida de sofrimento e miséria, como foi o caso de Victoria.
Por um longo tempo, Victoria teve de enfrentar uma vida em cativeiro, forçada a dançar e a andar puxada por uma corda que foi amarrada pelo seu focinho.
Mas, em junho de 2013, ela foi um dos três ursos-preguiça resgatados em uma fronteira entre o Nepal e a Índia.
Victoria chegou ao Agra Bear Rescue Center, da Wildlife SOS, em um dia quente e úmido de junho. Nos primeiros meses de sua estadia, ela teve de se manter em quarentena e observação e passou por avaliações médicas para determinar seu estado de saúde.
Desde então, ela aproveita a nova vida no santuário onde, conforme conta a instituição, “ela pode caminhar pelo local e explorar à vontade”. Victoria não está só – agora ela pode passar o tempo em companhia de outros ursos. Ela está finalmente livre, não é mais uma prisioneira puxada por uma corda.
Para saber mais sobre a Wildlife SOS, visite o site e conheça a campanha da ONG para salvar os ursos do Nepal
fonte: anda.jor
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