segunda-feira, 20 de maio de 2013

Tolima proíbe exploração de animais exóticos e selvagens em apresentações públicas


COLÔMBIA

Por Juliana Meirelles (da Redação)

 Golpes com chicotes, varas e até anzóis nos animais, ficaram para trás. (Foto: EFE)

Jaulas de ferro e golpes com chicotes, varas e até anzóis nos animais, ficaram para trás em Tolima, na Colômbia. (Foto: EFE)
A Assembléia de Tolima, na Colômbia, aprovou uma lei que declara os animais livres de maus-tratos e proíbe o uso de espécies exóticas e selvagens como um meio de diversão e entretenimento em apresentações públicas. As informações são do El Tiempo.
Ibagué, a capital do departamento colombiano de Tolima, não ficou alheio ao abuso de tigres, leões, elefantes e todos os animais exóticos e selvagens e em mais de uma ocasião os defensores destas espécies constataram a terrível alimentação e até mesmo o grau de desnutrição, o que levou a protestos de rua e até a confrontos com os donos do circo.
O projeto havia sido apresentado à Assembleia por Jorge Enrique Cardozo, diretor da Corporação Autônoma Regional de Tolima (Cortlima), onde disse que o descaso com os animais é evidente, tanto na desatenção com a comida quanto com o péssimo cuidado com doenças.
“Daqui em diante nenhum circo nem espetáculo público que se realize no departamento poderá utilizar ou explorar animais silvestres ou exóticos em suas apresentações”, afirmou Cardozo.
Cabe ao prefeito e a polícia a responsabilidade e o dever de cumprir esta regra para que qualquer espetáculo ou circo surpreendido com animais selvagens ou exóticos seja selado imediatamente e recaia sobre os proprietários e organizadores sanção pecuniária.
Adriana Garzón, uma defensora dos animais, aplaudiu a decisão e disse que muitos animais tirados de seu estado natural permanecem escravos em jaulas de ferro.
“No nosso departamento já tinha virado costume realizar espetáculos públicos maltratando todos os tipos de animais, sem que existisse alguma norma ou lei para protegê-los”, disse, e declarou que tem  relatórios de vigilantes de circos que constatam situações anômalas, como desnutrição, fornecimento de comida estragada e doenças não tratadas.
“Os fecham em jaulas de ferros e os animais ficam muito abaixo do peso, tristes e estressados”, disse Garzón. Para ela, é importante que exista um compromisso sério por parte das autoridades na hora de fazer cumprir a lei.
fonte anda.jor

Nenhum comentário:

Postar um comentário

verdade na expressão