Os tutores amam, alimentam, e algumas vezes vão mais longe e até vestem os animais domésticos, mas será que eles pensariam em se mudar de casa para beneficiar os animais sob sua tutela? Um novo estudo americano mostra que onde se vive pode impactar na longevidade do seu cão ou gato. As informações são do Daily Mail.
O estudo, divulgado pelo Banfield Pet Hospital, mostra que os companheiros de quatro patas vivem mais nos estados americanos do Oeste, e têm vidas mais curtas nos estados do Sul. Em adição a fatores regionais de saúde que acusaram a incidência de doenças específicas, a pesquisa mostrou que o maior fator a determinar a longevidade é o fato do animal ter sido castrado.
Segundo o estudo, os cães vivem mais em Dakota do Sul, Montana, Oregon, Novo México e Colorado, e menos em Estados como Mississippi, Alabama, Louisiana, Delaware e Massachusetts.
Gatos, por sua vez, apresentaram maior longevidade em Montana, Colorado, Rhode Island, Illinois e Nebraska, e menor em Delaware, Ohio, Louisiana, Kentucky e Mississippi.
O estudo demonstrou que 20% dos gatos em Louisiana e Mississippi, estados com menor expectativa de vida, não eram castrados, mas em Montana e Colorado, que apresentaram maior expectativa, a porcentagem de gatos não castrados era de apenas 8%.
As estatísticas também mostraram que os cães machos castrados viviam 18% mais que os não castrados, e as fêmeas castradas, 23% mais que as não castradas. Nos gatos, essas taxas eram mais representativas: os gatos machos castrados tinham uma longevidade maior em 62%, e as fêmeas castradas, 39%.
“Tudo depende do estilo de vida, e do que os animais significam para você e de como você cuida deles”, afirmou Sandi Lefebvre, veterinária e epidemologista, ao USA Today.
Além de estarem suscetíveis a fatores ambientais, Lefebvre notou que os animais não castrados que viviam nos Estados mais quentes do Sul estavam mais expostos a doenças pois passavam mais tempo fora das residências.
O estudo mostrou que esterilizar os machos diminuiu as chances de problemas de próstata e eliminaram riscos de câncer nos testículos.
As fêmeas castradas tinham menos chances de contrair tumores nas mamas e piometra, uma infecção uterina muitas vezes fatal.
Outras conclusões foram de que os cães não castrados têm duas vezes mais probabilidade de serem atropelados por carros ou mordidos por outros animais. Já os gatos não castrados são quatro vezes mais propensos a serem atingidos por um veículo em movimento.
Em geral, a castração de animais diminui o comportamento agressivo, incluindo o envolvimento em brigas por território.
fonte: anda
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão