Por Patricia Tai (da Redação)
Um cão que era utilizado na Polícia do Mississippi foi encontrado morto depois de ter sido “esquecido” trancado durante a noite em uma viatura por seu manipulador Steve Verret, do Departamento de Polícia do condado de Perry. Segundo reportagem do Daily Mail, o fato provocou furor por parte dos defensores de animais.
Napo era um cão da raça Belgian Malnois (Pastor Belga), e tinha três anos de idade.
Verret foi designado para outras funções, mas não enfrentou qualquer ação disciplinar, de acordo com a reportagem.
A causa da morte de Napo pode ter sido devida à exaustão pelo calor, ou a um ataque cardíaco, conforme comunicado por Jimmy Dale Smith, chefe do Departamento.
Muitos moradores e cidadãos do Estado estão revoltados pelo fato da polícia não ter tomado nenhuma ação contra Verret.
Eles pediram que ele fosse demitido e acusado de negligência, e bombardearam uma emissora de TV local com as queixas, exigindo justiça.
O cão havia sido “comprado” com recursos advindos de doações de empresas da região, há de cerca de 18 meses atrás. O preço pago, segundo relatos, estava entre 5 e 10 mil dólares.
A morte do cão ocorreu há três semanas mas não foi divulgada, e só se tornou conhecida após um morador ter escrito para a TV WLOX 13, avisando sobre o caso.
Ele foi enterrado, e não foi feita nenhuma necrópsia para determinar a causa exata da morte.
A estação de TV disse os defensores de animais de todo o Estado reagiram com choque e raiva perante o ocorrido.
“Certamente foi uma situação muito infeliz”, disse Katherine Sammons, fundadora da ONG Animal Advocate Group, do Mississippi.
“Eu conheci muitos oficiais que utilizavam cães e todos foram pessoas que amavam seus animais e tratavam-nos como parte da família. Tenho certeza de que este funcionário se sente terrível com relação ao que aconteceu”, afirmou Katherine.
“Sei que o chefe do Departamento de Polícia do Condado de Perry vai fazer a coisa certa. Estou confiante de que vai levar todos os aspectos em consideração e fazer o que é certo para a comunidade e para o animal”, acrescentou.
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