sábado, 11 de maio de 2013

Estudantes de Belas-Artes se unem à universitários do Porto contra as garraiadas



Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (AE-FBAUP) afirmou hoje que se vai se posicionar contra as práticas das garraiadas universitárias, no domingo, apoiando a posição dos alunos da Escola Superior de Educação do Porto, em Portugal.
“Salientamos a importância de nos posicionarmos contra uma atividade que em nada representa a Academia do Porto ou a união estudantil”, lê-se no comunicado emitido hoje pela AE-FBAUP, que acrescenta se tratar de “um ato bárbaro de entretenimento”.
Também a Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Porto criticou, na quarta-feira, a mesma atividade, decorrida no âmbito da Queima das Fitas, apelando aos universitários para ignorarem o evento.
Segundo a página do Movimento Anti-Garraiada Acadêmica, no Facebook, as garraiadas estão intimamente ligadas às touradas, servindo muitas vezes como laboratório de experiência para futuros toureiros. A prática consiste na perseguição de um bezerro por grupos de estudantes. A garraiada é uma mini-tourada, com um bezerro (ou garraio) no lugar do touro. Esses animais são transportados em condições que lhe causam stress, conduzidos com agulhões e à pauladas para a arena e os seus cornos são serrados, num procedimento extremamente doloroso. Frequentemente os bezerros sofrem lesões graves, que chegam a resultar em sua morte.
Petição
O Movimento Anti-Garraiada Acadêmica atua em diversas cidades de Portugal. Assine a petição que pede o fim da exploração desses animais em eventos bárbaros e cruéis (clique aqui).
Fonte: Local.pt

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