Sreerudracharan e seus parentes se dirigem até a piscina para nadar, no Parque Gandhi, em Coimbatore (Índia). Mas eles não podem entrar antes que seja realizado um ritual. As informações são do jornal The Times of India.
Toda segunda-feira um galo é sacrificado. Somente após esse ritual passa a ser permitida a entrada dos usuários na piscina. “Precisamos ter cuidado, pois muitas pessoas nadam aqui, inclusive crianças”, disse o funcionário M. Saamithangam. Enquanto os funcionários acreditam ser o ritual essencial para a segurança do frequentadores, ativistas pelos direitos animais condenam tamanha barbaridade.
A piscina, que geralmente fica aberta das 6:00 às 18:00, abre mais tarde às segundas-feiras. Após a água ser trocada, um galo é levado ao local. Uma folha de banana-da-terra é espalhada e incensos e cânfora são acesos. Um empregado faz um corte na garganta do galo e o entrega o animal para outro funcionário, que corre ao redor da piscina com o galo, deixando um rastro de sangue. “A partir daí, permitimos que os usuários entrem na piscina. Isso traz boa sorte para a piscina e para quem se banha nela”, disse S. Alagesan, um dos 6 empregados. Muitas crianças se mostram horrorizadas com o que veem.
O sacrifício de animais foi banido pela Lei da Proibição do Sacrifício de Animais e Pássaros Tamil Nadu, de 1950.
“A mentalidade das pessoas tem que mudar. Não é apropriado matar animais sem motivo”, disse K. Mohanraj, ambientalista e ativista pelos animais.
O contrato da empresa que faz a manutenção da piscina termina no próximo mês e espera-se que novas propostas apareçam. A piscina fica mais movimentada nos meses de abril e maio e suas condições não são boas durante o resto do ano.
fonte: anda
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