sexta-feira, 4 de maio de 2012

Após resgate de beagles, ativistas do mundo inteiro se reunirão no dia 8 de maio contra criadouro




Ativistas pedem o fechamento de criadouro de cães (Foto: Facebook Contro Green Hill)
As imagens dos filhotes de beagle passando por entre o arame farpado do criadouro de Green Hill, na Lombardia, norte da Itália, giraram o mundo, exaltaram e comoveram milhões de pessoas, que agora conhecem a realidade deste campo de concentração animal e querem contribuir para seu fechamento. A liberação dos animais parece uma realidade possível.
Não são apenas os vivisseccionistas que observam com temor o avanço de um sentimento crescente e contrário à prática, mas os ativistas pelos direitos animais de todo o mundo estão atentos à Itália na esperança de que o Green Hill seja fechado e que a criação de cães, gatos e primatas com fins experimentais seja proibida. Essa seria uma pequena, mas importante mudança na luta pela abolição total da vivissecção.
Por isso, no dia 8 de maio, próxima terça-feira, ocorrerão diversos protestos em várias cidades do mundo pelo Dia Mundial contra Green Hill e contra a Vivissecção.
Fora da Itália, os ativistas se reunirão na frente das embaixadas e consolados italianos para deixar uma clara mensagem ao governo italiano e ao Senado.
Mas por que no dia 8 de maio? Porque no dia 9 serão apresentadas no Senado italiano as emendas ao texto do artigo 14 da Diretiva Europeia sobre experimentação animal. Todos sabem que o lobby da indústria farmacêutica tem pressionado os senadores para que a diretiva seja aplicada sem restrições à experimentação. É sabido também que 86% dos italianos são contrários à vivissecção, querem o fim de Green Hill imediatamente e aplaudiram a liberação dos cães.
Um dia antes da apresentação das emendas, os ativistas e a imprensa de todo o mundo apontarão os refletores uma vez mais a estes senadores a fim de lembrá-los qual é o sentimento de milhões de italianos, esperando que, ao se dirigirem ao trabalho no dia 9, eles coloquem a mão na consciência e não pensem em interesses econômicos nem apresentem alterações favoráveis à vivissecção.
Na Itália acontecerão atividades em diversas praças, mas as pessoas podem se organizar em outros locais, pois a ideia da manifestação é que ela comece entre a população, entre cada pessoa que está cansada de saber que um milhão de animais todos os dias são torturados em laboratórios italianos. Por isso os protestos não devem ser organizados em torno de uma associação ou partido político. Também não é necessário grande número de pessoas para que a mobilização ocorra. Basta que haja determinação, vontade de informar e combater o especismo do qual são vítimas os animais.
Quem quiser protestar na sua cidade basta enviar um e-mail para a Coordenação Parar com Green Hill, no e-mail info@fermaregreenhill.net, para obter mais informações e material de apoio.
Já estão confirmadas ações em Milão, Brescia, ambas na Itália, Nova York, Amesterdã, Londres, Paris, Montpellier, Marselha, Varsóvia, Bruxelas, Madri, Atenas, Montevidéu, Pretória, Cape Town, Adelaide e Cluj-Napoca, na Romênia.
fonte anda

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