O Movimento Universitário pelos Direitos dos Animais (MUDA) apelou esta quarta-feira às organizações das festas académicas para não promoverem garraiadas, mas para a Queima das Fitas de Coimbra «a tradição é para manter viva».
«Manteremos viva esta tradição até que os estudantes queiram, mas se for por vontade deles, não se fará», disse esta quarta-feira à Lusa Ana Pinho, responsável pela tradição da Queima, que começa às 00:00 de sexta-feira, com a Serenata Monumental.
Em comunicado, o MUDA apela às comissões organizadoras das festas estudantis que «reconsiderem a realização de práticas violentas e de humilhação a animais» e considera as garraiadas «práticas desrespeitadoras da dignidade humana».
«Apelamos a todas as associações de estudantes e académicas para que, de modo exemplar, repudiem e retirem de qualquer atividade académica práticas que, ao ignorarem o próprio conhecimento cientifico produzido nas academias, inflijam sofrimento e humilhação a animais sencientes, capazes de sentir física e emocionalmente», refere a nota.
Na Queima das Fitas de Coimbra, «a garraiada propriamente dita» (que decorre dia 9, na Figueira da Foz), é um acontecimento em que «são soltas uma ou duas vacas e os estudantes brincam de forcados», clarificou Luís Amorim, comissário da representação institucional da Queima, em declarações à Lusa.
Antes da sessão com os estudantes, há uma tourada, «com cavaleiros amadores e forcados», acrescentou, garantindo que a garraiada «está longe de ser uma tourada normal em que o touro fica ensanguentado naquele jogo, há realmente a tourada mas a violência não é tão acentuada como nas touradas tradicionais».
«Todos os anos há imensa adesão, com centenas de estudantes», disse Ana Pinho.
A Garraiada, a par da Bênção da Pasta e da Serenata, é um dos «acontecimentos marcantes» que fazem com que a Queima das Fitas de Coimbra seja «uma festa académica única», no entender de Luís Amorim.
Segundo a tradição académica, precisou, os estudantes ficam na zona dos concertos, em Coimbra, «até às 6:00 da manhã, seguem depois em comboios (fretados pela organização) para a Figueira da Foz, dormem um bocadinho na praia, almoçam e, por volta das 14:30/15:00, vão para a Praça de Touros».
«No fim, os estudantes vão para o meio da arena mostrar à sociedade que estão fitados (pré-finalista)», acrescentou.
O MUDA sugere às associações académicas e de estudantes que «canalizem os recursos económicos e humanos investidos em práticas desrespeitadoras da dignidade humana, como as garraiadas, para uma maior mobilização e sensibilização para as dificuldades que a comunidade estudantil atravessa, ao invés da promoção de espaços de alienação».
vi24.iol.pt
«Manteremos viva esta tradição até que os estudantes queiram, mas se for por vontade deles, não se fará», disse esta quarta-feira à Lusa Ana Pinho, responsável pela tradição da Queima, que começa às 00:00 de sexta-feira, com a Serenata Monumental.
Em comunicado, o MUDA apela às comissões organizadoras das festas estudantis que «reconsiderem a realização de práticas violentas e de humilhação a animais» e considera as garraiadas «práticas desrespeitadoras da dignidade humana».
«Apelamos a todas as associações de estudantes e académicas para que, de modo exemplar, repudiem e retirem de qualquer atividade académica práticas que, ao ignorarem o próprio conhecimento cientifico produzido nas academias, inflijam sofrimento e humilhação a animais sencientes, capazes de sentir física e emocionalmente», refere a nota.
Na Queima das Fitas de Coimbra, «a garraiada propriamente dita» (que decorre dia 9, na Figueira da Foz), é um acontecimento em que «são soltas uma ou duas vacas e os estudantes brincam de forcados», clarificou Luís Amorim, comissário da representação institucional da Queima, em declarações à Lusa.
Antes da sessão com os estudantes, há uma tourada, «com cavaleiros amadores e forcados», acrescentou, garantindo que a garraiada «está longe de ser uma tourada normal em que o touro fica ensanguentado naquele jogo, há realmente a tourada mas a violência não é tão acentuada como nas touradas tradicionais».
«Todos os anos há imensa adesão, com centenas de estudantes», disse Ana Pinho.
A Garraiada, a par da Bênção da Pasta e da Serenata, é um dos «acontecimentos marcantes» que fazem com que a Queima das Fitas de Coimbra seja «uma festa académica única», no entender de Luís Amorim.
Segundo a tradição académica, precisou, os estudantes ficam na zona dos concertos, em Coimbra, «até às 6:00 da manhã, seguem depois em comboios (fretados pela organização) para a Figueira da Foz, dormem um bocadinho na praia, almoçam e, por volta das 14:30/15:00, vão para a Praça de Touros».
«No fim, os estudantes vão para o meio da arena mostrar à sociedade que estão fitados (pré-finalista)», acrescentou.
O MUDA sugere às associações académicas e de estudantes que «canalizem os recursos económicos e humanos investidos em práticas desrespeitadoras da dignidade humana, como as garraiadas, para uma maior mobilização e sensibilização para as dificuldades que a comunidade estudantil atravessa, ao invés da promoção de espaços de alienação».
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