(da Redação)
Há cem anos, havia 10 milhões de elefantes na África. Hoje, há somente 500 mil. Segundo um estudo recente, sete governos corruptos podem ser considerados os maiores responsáveis por esse declínio:
1. Zimbábue
2. Moçambique
3. Tanzânia
4. Sudão
5. Gabão
6. República Democrática do Congo
7. Quênia
A violência e a corrupção dos governos têm estreita ligação com a caça aos elefantes e o comércio de marfim, de acordo com o estudo, que examinou os sete países acima e encontrou problemas únicos em cada um deles – embora todos sejam marcados por conflitos. As informações são do The Dodo.
Alguns dos exemplos do envolvimento do governo na caça incluem:
- No Sudão, milícias aliadas do governo financiam as suas operações com a caça aos elefantes na fronteira norte do país;
- Na República Democrática do Congo, as forças de segurança do Estado fornecem armas e apoio aos rebeldes em troca de marfim.
- Em meio à crise econômica, as elites políticas do Zimbábue estão tomando os espaços dos animais selvagens e usando-os como cobertura para operações de caça.
- Na África Oriental, redes criminosas do grupo Al-Shabaab e Somali lucram com a caça aos elefantes do Quênia.
O estudo mencionado acima, intitulado “Ivory’s Curse: The Militarization and Professionalization of Poaching in Africa” (A Maldição do Marfim: A militarização e Profissionalização da Caça na África), foi compilado pelo grupo ativista defensor de vida selvagem Born Free EUA e pela ONG C4ADS. Adam Roberts, CEO da Born Free EUA, explica em um comunicado:
“A crise da caça aos elefantes alcançou níveis históricos e, assustadoramente, algumas populações de elefantes já enfrentam a extinção na minha geração. A Born Free USA procurou entender de uma forma ampla como indivíduos corruptos e desestabilizadores, bem como a rede do crime organizado na África, colocam a segurança humana em risco em nome do tráfico de marfim, extraído de elefantes assassinados para isso. Nosso estudo ‘Ivory’s Curse’ mostra claramente que os defensores, os militares, a Segurança Nacional e as lideranças políticas internacionais devem desempenhar o seu papel para interromper o massacre a elefantes em todo o continente africano”.
fonte: anda.jor
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