sexta-feira, 25 de abril de 2014

Atletas vegetarianos dão dicas sobre fontes de proteínas alternativas


É possível repor a perda de nutrientes e o gasto calórico causados pela rotina de treinos através do consumo de alimentos e suplementos livres de origem animal. Isso é o que fazem os vegetarianos e veganos, descubra como.
Praticantes de atividade física e pessoas que têm um gasto calórico acima da média sempre precisam ficar mais atentos à alimentação e à reposição dos nutrientes. Claro que, para um amador, algunsalimentos com alto teor de proteína e carboidratos são essenciais para o bom funcionamento do corpo.
Vegetariano
Whey protein de origem vegetal pode ser uma alternativa. Foto: blackday/ Fotolia
Whey protein de origem vegetal pode ser uma alternativa. Foto: blackday/ Fotolia
Na maioria das vezes, esses alimentos ou suplementos proteicos são a base de carnes, leites e seus derivados. Mas o que fazer no caso de um indivíduo vegetariano que não consome nenhum produto de origem animal? Uma das respostas está nos suplementos, como no caso do gerente de comunicação e triatleta de São Paulo, Fernando Asdourian, de 39 anos, que se prepara para seu primeiro Ironman.
Com treinos semanais que duram cerca de 20 horas, ele lembra que no início, quando se tornou vegetariano, teve problemas com a falta de ferro no organismo, mas depois que passou a utilizar suplementos em sua dieta a situação se normalizou. “Após consultar um nutricionista, comecei a suplementar com um tipo de whey protein de origem vegetal e resolvi o déficit de nutrientes no organismo”, explica o triatleta, que diz obter os mesmos benefícios das proteínas animais.
Ele diz ainda que a adaptação foi fácil e logo no começo já encontrava soluções quase iguais aos dos amigos na hora de se alimentar antes, durante e depois dos treinos.
Banana com aveia é uma opção natural. Foto: daffodilred - Fotolia
Banana com aveia é uma opção natural. Foto: daffodilred – Fotolia
Vegano
O empresário paulista e também triatleta Marcos Faria, de 34 anos, é vegano há três anos e cortou a carne vermelha da dieta há 15. Marcos tem uma rotina atribulada, com treinos de corrida seis vezes por semana, sendo dois de transições entre bike/corrida, dois de velocidade e um longo, além de natação cinco vezes na semana e bike três vezes.
Para repor tamanho gasto calórico, ele procura fazer refeições simples e sem muitos segredos. “De manhã eu como banana com aveia, pasta de gergelim e proteína isolada de soja orgânica. No almoço basicamente arroz, feijão, lentilha, grão de bico, suco de limão e banana. E no jantar eu costumo fazer tapioca de pasta de gergelim, proteína isolada de soja e banana”. Já durante os treinos ele utiliza rapadura como fonte de energia e faz o próprio isotônico, com limão, água, açúcar mascavo e sal.
Especialista
Para a nutricionista clínica esportiva Sâmia Keller Luccas, de Pirassununga (SP), o maior desafio é conseguir adequar uma dieta paravegetarianos e veganos sem que ocorram deficiências nutricionais. “É importante ajustar o cardápio à individualidade e realidade de cada atleta ou praticante de atividades físicas”, explica a profissional.
“Se o indivíduo pratica corrida, triathlon ou qualquer esporte que seja, seu gasto calórico será mais significativo e sua necessidade proteica pode variar de acordo com o nível de treinamento, entre 1,2 e 1,6g de proteínas da dieta por quilo de peso corporal”, finaliza.
Estes foram só alguns exemplos para mostrar como é possível ser vegetariano e, ao mesmo tempo, seguir uma rotina diária de treinos ou levar uma vida ativa, sem correr riscos causados pela perda e falta de nutrientes no organismo.
Fonte: Web Run
De: anda.jor

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