Por Natalia Cesana (da Redação)
Foto: Daily Mail
Um elefante mutilado e caído em sua própria poça de sangue é uma das 26 ‘majestosas’ criaturas mortas na República Centro-Africana devido à extração do marfim. As informações são do Daily Mail.
Quatro filhotes estão entre as vítimas do massacre, cometido por 17 membros das forças do governo de transição, em Dzanga Bai, patrimônio mundial da humanidade e conhecido como “Vila dos elefantes”.
Depois que as presas foram arrancadas da carcaça, os moradores locais cortaram os corpos dos elefantes até os ossos.
Foto: Daily Mail
Voluntários descreveram a área, onde se reúnem de 50 a 200 animais todos os dias para se alimentarem, como necrotério de elefantes.
“A matança começou. A República Centro-Africana deve agir imediatamente para proteger este local único”, disse Jim Leape, diretor-geral da WWF Internacional.
“A violência brutal que estamos testemunhando em Dzanga Bai ameaça destruir um dos grandes tesouros naturais do mundo e comprometer o futuro das pessoas que ali vivem.”
Foto: Daily Mail
Os 17 assassinos deixaram a região, mas a WWF teme que os massacres continuem.
O local é marcado por violência e caos desde o começo do ano. A WWF e outras organizações de conservação deixaram seus escritórios localizados próximos a Bai por razões de segurança.
Foto: Daily Mail
Leape afirmou que os governos precisam de ajuda. “A comunidade internacional precisa ajudar a República Centro-Africana a restaurar a paz e a ordem neste país a fim de proteger a população e os animais”, falou.
“A WWF também pediu a Camarões e à República do Congo que auxiliem a República Centro-Africana na preservação de seu patrimônio mundial. Isso não inclui apenas Bai, mas também grandes áreas vizinhas dentro destes dois países”, completou o diretor da WWF.
“O que aconteceu em Dzanga Bai é uma vívida lembrança da ameaça existencial que os elefantes da África Central enfrentam. Populações desta espécie caíram 62% nos últimos 10 anos. A tragédia que se desenrola em Dzanga Bai deve também estimular os governos da China e da Tailândia a agirem em direção ao compromisso que firmaram de acabar com o mercado de marfim que alimenta o comércio ilícito.”
Foto: Daily Mail
fonte: anda.jor
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