Por Juliana Meirelles (da Redação)
Nicarágua tem cerca de 66 espécies de mamíferos vertebrados, incluindo peixes e aves, em perigo de extinção, de acordo com resultados preliminares de um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa, Formação e Treinamento Ambiental (Cicfa), divulgado no domingo, 12. As informações são da Agência Informativa Latinoamericana.
O inquérito deve ser concluído em junho e até lá é provável que outras famílias de animais apareçam na lista vermelha, que resultou da revisão de outros inventários desta natureza, disse o diretor da entidade, Rafael Estrada.
Até agora, foi apenas reportada desaparecida a foca-monge, extinta desde 1996, após ser atingida pela caça por anos para a comercialização de sua pele, carne e gordura, usado para acender lâmpadas.
Mas além da caça, a poluição pelo uso de produtos químicos ou outros, especialistas do Cicfa atribuem a extinção desta e de outras espécies à perda e destruição de seus habitats em virtude dos seres humanos ou ao aumento temperaturas devido a mudanças climáticas.
De acordo com a pesquisa, em alguns anos podem ser perdidos na Nicarágua o congo bugio, o papagaio de nuca amarela, a grande arara verde ou arara verde, a arara vermelha, o macaco aranha, a tartaruga cabeçuda, a marrom, a verde, o crocodilo americano e o narigudo.
Além deles, a tartaruga laúd, o canal, a carda, o falcão peregrino, a águia real, o Jabiru ou tuyuyú, a jaguatirica, o leopardo, o tigre, a baleia-jubarte, o jaguar, a Guatemala quetzal, o peixe-serra, a puma, o jaguarundi, o golfinho lagoa, a anta e o peixe-boi.
A perda de qualquer uma destas variedades reduziria o patrimônio natural do país. A isso pode ser adicionado o desajuste nas cadeias de ecossistemas naturais, algo mais grave do que parece, alertaram.
Os animais listados foram analisados na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora, a União Internacional para a Conservação da Natureza e do Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Marena).
fonte: anda.jor
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