(Foto: Reprodução)
Fato que causou indignação a menos de 15 dias foi a quantidade de peixes mortos que apareceram boiando no Rio Jaraguá, que fica na região de Jaraguá do Sul (SC). Avaliações preliminares indicam que a morte foi por asfixia, mas o resultado conclusivo deve ser divulgado em algumas semanas.
O presidente da Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente, Leocádio Neves e Silva, disse que pelas características observadas no efeito, que atingiu várias espécies e com diferentes idades, a avaliação preliminar sobre a mortandade é que um lançamento indevido de efluentes deve ter provocado uma redução acentuada na concentração de oxigênio na água, levando os peixes à morte por asfixia.
Leocádio acredita que o lançamento deve ter ocorrido no no inicio do deste e poucas horas depois, o próprio rio se encarregou de escoar a substância, não deixando qualquer rastro que pudesse indicar sua origem. As investigações continuam com a análise de peixes recolhidos pelos fiscais. “As amostras estão sendo analisadas em um laboratório especializado para verificar se existe alguma substância concentrada na carne, fígado e outros órgãos internos dos peixes”, explicou o presidente da Fujama.
O caso demonstrou que há a necessidade de um monitoramento permanente dos rios e para tanto, a Fujama, com a Defesa Civil e o Samae, está formando um grupo técnico para implantar mecanismos rigorosos da qualidade da água, estabelecendo pontos estratégicos de monitoramento.
Os peixes mortos começaram a aparecer acima da confluência do Rio Cerro com o Rio Jaraguá, caracterizando que o problema advinha do Rio Cerro. Foram coletadas amostras de água e também de alguns peixes para a realização de análise laboratorial para identificar a causa. Os resultados preliminares não demonstraram qualquer alteração significativa, de acordo com a Fujama.
Fonte: Jornal do Vale do Itapocu
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