domingo, 13 de maio de 2012

Elas tratam seus animais como se fossem filhos

Cuidar de um animalzinho é uma tarefa que muitas mulheres transformam numa experiência 'maternal'. Saiba quais os limites desse cuidado e conheça histórias de mães que assumiram seus 'filhos caninos'

Ninguém duvida que é saudável ter um bichinho em casa. Você amadurece ao se responsabilizar pelo bem-estar de outro ser e animais são ótimas companhias para quem vive só, avalia a psicóloga Carine Eleutério.

Segundo ela, "é cientificamente comprovado que ter um animal faz bem e, para as mulheres, pode ser, de fato, uma maneira de exercer seu lado maternal”. 

Mimar só vira um problema quando atrapalha a vida pessoal e social do dono. A rigor, os limites devem ir surgindo naturalmente ao longo da convivência.

O médico veterinário, João Carlos Colombo, dono do Pet Hotel Dog Life, concorda, mas ressalta que a natureza do animal também deve ser respeitada. "O maior limite deve ser sempre o bem-estar do cão. Quando isso não é levado em conta, houve exagero", explica Colombo.

Por exemplo, o especialista diz que caminhar e ter contato com outros humanos e cães, pelo menos, três vezes por semana, é fundamental. Por isso, se você obrigar seu cachorrinho a ficar sempre sentado quietinho numa poltrona porque comprou roupinhas novas para ele e não quer que suje, vai estar, na verdade prejudicando seu cão.

Entre o cuidado e a curtição de ter um pet e o mimo exagerado deve sempre prevalecer o bom-senso.

Leia as histórias de mulheres que amam seu cães, podem até exagerar nos mimos, mas evitam cair na armadilha do afeto excessivo.

Renata e a vida cara de Lola e Nina, cachorrinhas atarefadas de cidade grande
Renata Ferraz não alterou sua rotina de 12 horas de trabalho para cuidar das suas duas cachorrinhas. "Não abri mão de nada, mas precisei adaptar o estilo de vida. Filho um dia cresce, mas um bichinho é sempre dependente da gente", diz ela, que se define, meio na brincadeira, como ‘mãe’ das cachorras Lola e Nina.

Lola tem um ano e sete meses, é a ‘filha mais velha’ e divide seu tempo entre as aulas de adestramento e a creche para cães. "As quartas e sextas-feiras um carro vem buscá-la de manhã e ela sai de lancheira com a ração. Lá, ela participa de recreações com outros cachorros, faz natação, toma banho a seco e volta no final da tarde”, conta Renata. Já Nina, "por ainda ser um bebê, faz apenas aulas de adestramento às segundas-feiras e agora já sai para passear, porque está com as vacinas em dia e castrada". A cachorrinha de focinho rosado é uma vira-lata de apenas quatro meses, mas que já ganhou o coração de sua dona.

Como mora em apartamento, Renata conta que contratou um passeador duas vezes por dia para caminhar com as duas. Também conta com uma funcionária que fica com as cachorrinhas até a ‘mãe’ voltar do trabalho.

Nina e Lola todo mês ganham um brinquedo novo e na Páscoa ganham ovos de chocolate para cachorro também.

"Muito do que faço por elas e por outros cachorros que já tive só é possível por eu ter escolhido não ter filhos. Me sinto mãe dos cachorros que tenho", analisa Renata.

Como qualquer 'mãe coruja', Renata não poupa elogios às 'filhas': "aos domingos, vamos passear no parque, elas são extremamente inteligentes, adoram ficar juntas, são companheiras e muito carinhosas".







Fonte: IG

Nenhum comentário:

Postar um comentário

verdade na expressão