terça-feira, 22 de maio de 2012

Continuam as investigações sobre cadela encontrada com o número “500″ tatuado em seu corpo

Foto: Reprodução/iHowie


A história da cachorra Lucky500 começou no Kentucky, EUA, quando um grupo de resgate animal foi contatado sobre um cachorro a ser sacrificado.
“Soubemos da situação de Lucky através de um email e pedido de ajuda, pois ela seria sacrificada em um abrigo”, disse Marine (este não é o seu nome de verdade), presidente do grupo de resgate. “Eu amo cães, a concordei em recebê-la para cuidados. Comigo ela estaria segura.”
A parte curiosa era o grande número “500” marcado nos lados do seu abdômem.
A parte curiosa era o grande número “500” marcado nos lados do seu abdômem.
“Nós, que não fazemos parte do mundo da caça, pensamos que era uma forma de identificação para caçadores localizarem seus cães,” explicou Marine. “Nós pesquisamos e vimos que a maioria das marcações a ferro quente ou marcações em cães de caça eram pequenas… nós achamos estranho que os números em Lucky eram tão grandes.”
“Nós recebemos emails de alguns indivíduos que nos informaram que estes números provavelmente foram marcados no pelo com água oxigenada, e que os cachorros poderiam estar sendo usados para “jogos de caça”, no quais os caçadores atirariam em cachorros para ganhar pontos.”
Marine e seus colegas ficaram chocados.
“Nós ficamos chocados com o as informações que recebemos, não por apenas uma pessoa, mas por várias. Nunca tínhamos escutado sobre esse “jogo” antes.”
De acordo com informações do site iHowie, enquanto o grupo tentava descobrir mais informações sobre o caso, Lucky foi atendida por um veterniário, para receber vacinas,castrada, vermífugos e identificação. Foi quando a verdade começou a aparecer.
“O veterinário nos informou que Lucky foi marcada a ferro quente, e o quanto ela teria sofrido com este processo.” “Nós ficamos chocados, e decidimos procurar uma segunda opinião.”
Outro veterinário confirmou que Lucky 500 tinha sido marcada a ferro quente. Ele também avisou Marine que o grupo “Good Ol’Bloys Club” poderia estar envolvido. “Good Ol’Bloys Club” é um grupo só para homens, que exclui mulheres e existe em vários locais.
“Um dos nossos seguidores no Facebook nos sugeriu contatar o grupo Rescue Ink,” disse Marine. “ Então falamos com Joe Panz, ele foi ótimo e falou que conduziria uma investigação. Nós ficamos muito felizes em saber que eles também estavam interessados em saber a verdade sobre Lucky 500.”
Rescue Ink postou em sua página no Facebook a história sobre Lucky 500, e Marine cometeu o erro de comentar sobre Lucky. “Nós nunca recebemos tantos comentários de ódio e ameaças na nossa página do Facebook, foi horrível.”
“Nós não sabemos se Lucky seria usada como isca para cachorros, ou em brigas ou para caça. Quando nosso pessoal começou a investigar o caso, eles foram ameaçados verbalmente, e com outras ameaças o piores. Algumas pessoas tiveram suas residências e animais ameaçados. Nós avisamos que continuaríamos investigando,” disse Joe.
Por causa das ameaças, Marine e seu grupo decidiram levar Lucky para um lugar secreto e mais seguro.
“Eu e Marine decidimos nos encontrar. Nós conversamos sobre Lucky e toda a controvérsia que surgiu por causa da história dela.”
A investigação continuou depois que Lucky foi para outro lar adotivo.
“Alguma coisa estava errada,” disse Joe. “ Ninguém marcaria um cachorro de uma maneira que deveria ser permanente.”
“Nós conversamos com vários grupos de caça, e perguntamos se eles marcavam os cães com ferro quente, e eles responderam que não. Marcação a ferro quente não é normal em cães explorados para caça porque os números têm que mudar, e eles não acham necessário.”
Houve controvérsia também sobre se o pelo de Lucky teria sido marcado a ferro quente ou descolorido. Joe não viu por que de perder tempo com isso, já que água oxigenada imita os efeitos de marcação a ferro quente, e os números em Lucky são permanentes. O importante era saber o porquê seu pelo foi marcado.
“Ninguém sabe dizer de onde essa cachorra veio… o mundo inteiro já viu sua foto, mas ninguém disse “ela é minha”. Todo mundo envolvido neste caso foi ameaçado de alguma maneira. Algo muito errado está por trás disso tudo.”
“Nós vamos continuar com a investigação,”disse Joe. “Vamos continuar a investigar o que parece ser um jogo de caça. Se for isso mesmo, essa crueldade terá que acabar imediatamente. Seja um caso isolado ou algo rotineiro, nós temos que descobrir.”
Embora Rescue Ink tenha ajudado a tirar o peso dos ombros de Marine, para que ela e seu grupo voltem a se concentrar em resgates, ela continua assustada com a experiência.
“Eu fiquei chocada com a resposta negativa que recebemos por ter ajudado essa cachorra que estava prestes a morrer. O Rescue Ink assumiu essa grande responsabilidade ao nos ajudar com a investigação, que ainda continua.”
Os nomes e locais envolvendo o grupo de resgate de Marine foram omitidos ou alterados na reportagem, devido às ameaças que o grupo vêem sofrendo por causa de Lucky 500.Para saber mais sobre Lucky, veja a página do Rescue Ink no Facebook.
fonte: anda

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