Donos são transferidos para conjuntos habitacionais e deixam para trás nove gatos e dez cães em Sorocaba
Há 20 dias nove gatos e dez cães foram abandonados no Júlio de Mesquita Filho, zona oeste de Sorocaba, depois que os donos, que moravam em áreas de risco, foram transferidos para conjuntos habitacionais em outros bairros da cidade.
As famílias se foram e os animais seguem vivendo sob os escombros das casas que foram demolidas em uma área de risco na avenida Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
Além do abandono, os cães e gatos são vítimas constantes de maus-tratos. Um dos cães teve a orelha cortada. O autor do ato não foi identificado.
Inconformados, cinco amigos que residem no bairro decidiram comprar alimentos e remédios para os animais. Eles também estão procurando abrigo para os bichinhos em ONGs de proteção animal.
A auxiliar de administração Bruna Bublitz, 20 anos, ama bichos e quando tomou conhecimento do caso não pensou duas vezes e foi visitá-los. “Um cachorro, que tem cerca de dois anos, estava sangrando de tanta sarna que tinha. Levei-o para minha casa e estou tratando”, afirma.
A analista de processos Mariana Borghi, 34, por sua vez, conta que uma cadela sofreu luxação em uma das patas. “Os vizinhos nos mostraram o corpo de um gato morto. Não se sabe a causa.”
O cão que recebeu o corte no pescoço passa bem, conforme a design de interiores Larissa Gusmão, 24, que está acompanhando o caso do animal de perto.
Além do abandono, os cães e gatos são vítimas constantes de maus-tratos. Um dos cães teve a orelha cortada. O autor do ato não foi identificado.
Inconformados, cinco amigos que residem no bairro decidiram comprar alimentos e remédios para os animais. Eles também estão procurando abrigo para os bichinhos em ONGs de proteção animal.
A auxiliar de administração Bruna Bublitz, 20 anos, ama bichos e quando tomou conhecimento do caso não pensou duas vezes e foi visitá-los. “Um cachorro, que tem cerca de dois anos, estava sangrando de tanta sarna que tinha. Levei-o para minha casa e estou tratando”, afirma.
A analista de processos Mariana Borghi, 34, por sua vez, conta que uma cadela sofreu luxação em uma das patas. “Os vizinhos nos mostraram o corpo de um gato morto. Não se sabe a causa.”
O cão que recebeu o corte no pescoço passa bem, conforme a design de interiores Larissa Gusmão, 24, que está acompanhando o caso do animal de perto.
No Central Parque/ Maltratados pelos próprios donos, dois cachorros ficam presos em um quintal de dois metros quadrados no bairro Central Parque. Os proprietários não trocam a água do pote – que já está até esverdeada – e também não os alimentam direito. A ração é a vizinhança quem joga por cima do muro da casa.
Sem querer se identificar, os vizinhos contam que os cães devoram a comida. “O lugar está um nojo. Não há higiene”, denunciam. “Os cachorros não latem mais, provavelmente, por causa das péssimas condições em que vivem.”
Outra testemunha complementa: “A última vez que ouvi a dona da casa gritar com os cachorros, corri para olhar e ela simplesmente abriu a janela da cozinha e com uma escumadeira jogou um pouco de arroz queimado para eles.”
Em ambos os casos, as testemunhas alegam que fizeram a denúncia à Zoonoses, sem sucesso. Os animais continuam sendo vítimas de maus-tratos.
Delegacia recebe 60 denúncias ao mês
A Delegacia de Proteção aos Animais recebe 60 denúncias de maus-tratos todos os meses. A investigação é feita junto com a Zoonoses e a Vigilância Sanitária.
Conforme o chefe de investigação, Márcio Ribeiro da Rocha, deste número, dez casos são confirmados e apenas um ou dois animais são apreendidos. “Felizmente o número é pequeno quando o caso é concluído.”
Conforme o chefe de investigação, Márcio Ribeiro da Rocha, deste número, dez casos são confirmados e apenas um ou dois animais são apreendidos. “Felizmente o número é pequeno quando o caso é concluído.”
Caso Júlio de Mesquita/ As famílias que moravam no Júlio de Mesquita e foram transferidas para o Residencial Altos do Ipanema não foram orientadas a deixarem os animais de estimação para trás, confirma a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
Em nota, a pasta esclarece que a orientação prestada foi que os que assim desejassem, poderiam procurar outro destino aos animais, em razão das limitações de espaço físico dos apartamentos.
Cada morador ficou responsável por decidir o destino do animal. Caso sejam doados e o proprietário não tenha como fazer o transporte, ele pode acionar a Zoonoses. “Existem casos em que eles foram transportados junto com os moradores para o apartamento”, diz a secretaria.
A Seção de Controle de Zoonoses faz o recolhimento de animais, que é realizado em casos de agressão; invasão; estado de sofrimento e com doenças.
Em nota, a pasta esclarece que a orientação prestada foi que os que assim desejassem, poderiam procurar outro destino aos animais, em razão das limitações de espaço físico dos apartamentos.
Cada morador ficou responsável por decidir o destino do animal. Caso sejam doados e o proprietário não tenha como fazer o transporte, ele pode acionar a Zoonoses. “Existem casos em que eles foram transportados junto com os moradores para o apartamento”, diz a secretaria.
A Seção de Controle de Zoonoses faz o recolhimento de animais, que é realizado em casos de agressão; invasão; estado de sofrimento e com doenças.
Caso de políciaA Delegacia de Proteção aos Animais de Sorocaba investiga as denúncias. A Zoonoses e a Vigilância Sanitária ajudam no esclarecimento do caso.
CuidadosOs proprietários recebem orientação do veterinário da Zoonoses para criar o bicho de estimação, senão pode ser preso.
1 ano é a pena para quem abandona ou maltrata animal
CrimePerante o Código Penal, artigo 32, abandonar ou maltratar animal é
crime ambiental.
crime ambiental.
ATENÇÃO
Para denunciar quem maltrata ou abandona animais de estimação, ligue para 181. Não é necessário se identificar
fonte:.redebomdia
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