A Professional Bull Riders Brazil (PBR Brazil), organizadora de rodeios no Brasil, quer tornar o rodeio o segundo maior “esporte” do Brasil, e pretende investir alto para cumprir esse objetivo. Almejando um público tão grande quanto o dos grandes jogos de futebol (e muito mais dinheiro, como é fácil de se perceber), prometendo uma premiação milionária para os peões e assinando contratos com emissoras das TVs aberta e fechada, a meta da organização é audaciosa e pretende alienar milhões de brasileiros à questão da exploração animal e atraí-los às arquibancadas das arenas.
É, com a licença da subjetividade, um monstro que se torna mais e mais poderoso e não vem cedendo à mobilização. Isso nos leva a duas conclusões: o movimento de defesa animal precisa intensificar, profissionalizar e tornar abolicionista sua mensagem, na maior diversidade possível de veículos de comunicação. Precisa também se politizar, de modo a não mais depender tão vitalmente da péssima “boa vontade” de centenas de políticos muitos dos quais são justamente interessados na perpetuação da exploração econômica de animais, inclusive em rodeios.
Só assim, com a robustificação da defesa animal antirrodeio brasileira, poderá haver condições de peitar os interessados nos rodeios tanto na mídia como no Congresso, e tornar a Educação mais forte do que a Alienação.
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