“A International Fur Trade Federation está muito satisfeita em poder apoiar um projeto internacional para mapear a distribuição do panda-vermelho no Parque Nacional Rara do Nepal”, assim declara, em seu site, a Federação Internacional de Comércio de Peles (IFTF, sigla em inglês), responsável pela morte de milhões de visons, raposas, coelhos, chinchilas e uma infinidade de indivíduos de outras espécies em todo o mundo. As informações são do site IgualdadAnimal.
O projeto apoiado por esta indústria antiética é de caráter internacional e estuda a distribuição do panda-vermelho no Parque Nacional Rara do Nepal, onde, aparentemente, as fazendas de criação podem ter um impacto negativo sobre a população destes animais.
Segundo a IFTF “a indústria de peles acredita ser necessária a conservação da biodiversidade em todo o mundo”. O presidente da entidade, Mark Oaten, declarou que o comércio “legítimo” de peles de animais se limita às espécies que não se encontram em risco de extinção e que as peles de animais selvagens apenas são utilizadas no caso de espécies “abundantes”.
Em outubro do ano passado, Oaten se reuniu com a Organização Empresarial Espanhola de Peles (OEEP) para uma reunião de trabalho com os representantes do setor na Espanha. Durante a reunião, o presidente de IFTF apresentou alguns objetivos que, a curto e médio prazo, considera indispensáveis para a promoção desta indústria cruel. Ofereceu, em nome da federação, assessoria jurídica a todas as associações que tiveram problemas com as organizações que defendem os direitos dos animais e aconselhou que não se admita nenhum ataque ou “calúnia” ao setor e seus profissionais. Oaten também sugeriu que se estreitassem as relações com os políticos locais, já que serão eles que decidirão as leis importantíssimas para o setor.
A colaboração em determinados projetos ecologistas de defesa de espécies em risco de extinção poderia ser parte desta série de medidas de promoção, já que poderia melhorar a imagem pública de uma indústria cada vez mais questionada e rejeitada por grande parte da sociedade.
Nota da Redação: Esta iniciativa da IFTF quer fazer com que acreditemos que há uma preocupação com o meio- ambiente por parte dos produtores de pele. O setor peleteiro, porém, é um grande poluidor do meio ambiente e, assim como muitos outros setores, considera os animais como recursos a serem utilizados pelos seres humanos da forma como bem entenderem. É possível encontrar na internet diversas investigações que mostram o que as indústrias que exploram os animais não querem que você veja. Confira aqui fotos de uma investigação realizada pela ONG IgualdadAnimal em fazendas peleteiras na Espanha.
Para quem luta pelos direitos animais, o fato de um indivíduo pertencer a uma determinada espécie não pressupõe privilégios ou a falta deles. Todos os seres sencientes possuem o direito à vida e à liberdade. O direito de não serem tratados como objetos.
fonte anda
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