SEM EXPLORAÇÃO ANIMAL
(da Redação)
Segundo o site The Nation, cientistas descobriram um modo para estudar as causas da doença de Alzheimer utilizando o teste in vitro, o que leva a um melhor entendimento de como as proteínas humanas sofrem mutações, além de substituir os testes em animais.
Cientistas britânicos apontam para as possibilidades deste método nos estudos biomédicos da proteína presenilina, que desempenha um papel na causa da doença de Alzheimer, generalizada entre os idosos. Um comunicado sobre o estudo realizado por pesquisadores da Royal Holloway University of London e do Instituto de Psiquiatria do Kings College, em Londres, foi publicado no Journal of Cell Science na sexta-feira.
Ele revela que este teste in vitro tornou-se essencial para a compreensão da função das proteínas humanas, cujas mutações estão associadas com o desenvolvimento de demência. Isso pode levar à criação de uma nova geração de tratamentos para esta doença incurável.
O Professor Robin Williams, um cientista da Royal Holloway, University of London, fala sobre a idéia de usar o método também na pesquisa médica da epilepsia: “Esta descoberta nos permite examinar o papel da proteína humana presenilina 1, sem o uso de testes em animais”, diz Williams.
Os animais são comumente explorados em pesquisas de Alzheimer, o que significa que são submetidos às mais diversas formas de crueldades. Além disso, segundo o ponto de vista científico, tais experiências são problemáticas devido ao seu custo alto e também porque após a exclusão das proteínas, as células animais tornam-se inviáveis.
Já o teste in vitro, fornece uma fonte barata de pesquisa, porque pode ser cultivado em laboratório e usado como um organismo unicelular, ou na formação de um corpo de frutificação composto por cerca de 50 mil células.
Dr. Richard Killick, co- autor do artigo, do Instituto do Colégio de Psiquiatria King, afirma que “este trabalho mostra que podemos usar com sucesso este modelo simples para tentar entender melhor os papéis normais de outras proteínas e os genes envolvidos na doença de Alzheimer e outras formas de neurodegeneração”.
fonte: anda.jor
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