vÉ apenas incompreensível, se não inconcebível, que seres humanos sejam responsáveis por fazer uma única espécie desaparecer completamente do planeta para sempre. No entanto, continuamos a fazer isso, ano após ano. A crise persiste; 2013 permitiu-nos concluir com segurança que nunca veremos os seguintes animais de novo:
O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa brachyura) de Taiwan está provavelmente extinto. Nenhum desses animais é visto em mais de trinta anos, apesar de um esforço recente e intensivo de 13 anos para documentar um. Fizemos quase tudo o que podíamos para eliminar esse animal; destruímos seu habitat, o caçamos por sua pele e matamos outros animais que ele comia. Em resumo, o leopardo não teve chance.
Esta espécie de réptil endêmica de Cabo Verde, que não é vista desde 1912, foi declarada extinta, embora um osso pertencente a um desses lagartos tenha sido encontrado em fezes de gato em 2005. No entanto, desde então, a população de gatos domésticos aumentou de forma substancial e, auxiliados por ratos e cães, provavelmente dizimaram o bichinho.
O Numenius borealis já foi tão abundante que seus grupos eram comparados com os de pombos em tamanho. O último maçarico-esquimó conhecido foi observado em 1963. O Canadá deve decidir se essa ave está oficialmente extinta, porque já passaram 50 anos desde que uma foi vista. Além do declínio de suas presas (gafanhotos) e da perda de habitat, cientistas pensam que a principal causa de sua extinção foi caça excessiva. O último exemplar conhecido foi baleado por um caçador em Barbados.
Este ano, os cientistas concluíram que o sapo Rhinoderma rufum, endêmico do Chile, está extinto. Intimamente relacionado comRhinoderma darwinii, só foi reconhecido como uma espécie distinta em 1975. Cinco anos depois, encontramos o último desses animais vivo. Ambas as espécies levam os girinos dentro deles, como se estivessem grávidos (como cavalos-marinhos). Com base em observações anteriores dessas espécies e pesquisas intensivas, cientistas estimam que o R. rufumse extinguiu em 1982. Eles foram cautelosos, porém, e sugerem em seu estudo que a espécie deve ser considerada criticamente em perigo (e somente possivelmente extinta).
Esse pequeno bagre de Ohio (EUA) foi declarado extinto. A espécie não é encontrada desde 1957. Degradação do habitat é a provável causa de seu desaparecimento: escoamento e aumento do assoreamento dos córregos degradaram os locais que o peixe chamava de lar.
O Diceros bicornis longipes foi declarado extinto em 2011, mas, por alguma razão, recebeu muita atenção da imprensa no final de 2013. Outras espécies de rinoceronte também estão seriamente ameaçadas, em grande parte por causa da medicina oriental. [LAW]
1. Leopardo-nebuloso
O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa brachyura) de Taiwan está provavelmente extinto. Nenhum desses animais é visto em mais de trinta anos, apesar de um esforço recente e intensivo de 13 anos para documentar um. Fizemos quase tudo o que podíamos para eliminar esse animal; destruímos seu habitat, o caçamos por sua pele e matamos outros animais que ele comia. Em resumo, o leopardo não teve chance.
2. Chioninia coctei
Esta espécie de réptil endêmica de Cabo Verde, que não é vista desde 1912, foi declarada extinta, embora um osso pertencente a um desses lagartos tenha sido encontrado em fezes de gato em 2005. No entanto, desde então, a população de gatos domésticos aumentou de forma substancial e, auxiliados por ratos e cães, provavelmente dizimaram o bichinho.
3. Macrognathus pentophthalmos
Esta enguia de Sri Lanka está provavelmente extinta. Ainda recentemente, em 1980, a espécie era considerada comum, e possivelmente foi dizimada por uma espécie não nativa de peixe que a predou.
4. Maçarico-esquimó
O Numenius borealis já foi tão abundante que seus grupos eram comparados com os de pombos em tamanho. O último maçarico-esquimó conhecido foi observado em 1963. O Canadá deve decidir se essa ave está oficialmente extinta, porque já passaram 50 anos desde que uma foi vista. Além do declínio de suas presas (gafanhotos) e da perda de habitat, cientistas pensam que a principal causa de sua extinção foi caça excessiva. O último exemplar conhecido foi baleado por um caçador em Barbados.
5. Rhinoderma rufum
Este ano, os cientistas concluíram que o sapo Rhinoderma rufum, endêmico do Chile, está extinto. Intimamente relacionado comRhinoderma darwinii, só foi reconhecido como uma espécie distinta em 1975. Cinco anos depois, encontramos o último desses animais vivo. Ambas as espécies levam os girinos dentro deles, como se estivessem grávidos (como cavalos-marinhos). Com base em observações anteriores dessas espécies e pesquisas intensivas, cientistas estimam que o R. rufumse extinguiu em 1982. Eles foram cautelosos, porém, e sugerem em seu estudo que a espécie deve ser considerada criticamente em perigo (e somente possivelmente extinta).
6. Cyprinodon arcuatus
Esse peixe do Arizona (EUA) foi declarado extinto. O pequeno animal vivia em algumas zonas úmidas que desapareceram devido a práticas de gestão da água. A última (e única?) zona conhecida por abrigar a espécie foi alterada em uma lagoa e canal há muitos anos. Os habitats alterados foram invadidos por espécies predatórias, que por sua vez acabaram com o Cyprinodon arcuatus.
7. Macrobrachium leptodactylus
Um camarão de água doce (Macrobrachium leptodactylus) da Indonésia encontrado uma vez em 1888 e nunca mais visto desde então foi declarado extinto. A área onde o camarão foi descoberto tem sido fortemente desenvolvida.
8. Noturus trautmani
Esse pequeno bagre de Ohio (EUA) foi declarado extinto. A espécie não é encontrada desde 1957. Degradação do habitat é a provável causa de seu desaparecimento: escoamento e aumento do assoreamento dos córregos degradaram os locais que o peixe chamava de lar.
9. Epargyreus zestos oberon e Hesperia meskei pinocayo
Duas borboletas conhecidas apenas no sul da Flórida (EUA) estão provavelmente extintas. A perda e modificação de habitat são, provavelmente, as culpados pela extinção destes animais.
10. Rinoceronte-negro-ocidental
O Diceros bicornis longipes foi declarado extinto em 2011, mas, por alguma razão, recebeu muita atenção da imprensa no final de 2013. Outras espécies de rinoceronte também estão seriamente ameaçadas, em grande parte por causa da medicina oriental. [LAW]
Fonte:http://hypescience.com
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