sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Especialistas preveem colapso dos recursos naturais até 2050


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
18/10/2011 | 15h19 | Meio ambiente


Autoridades da área da saúde, reunidas em conferência na Inglaterra, trouxeram um alerta 
catastrófico para o futuro dos recursos naturais que deverá ser tenso graças à influência das mudanças climáticas. Segundo eles, a intervenção humana na natureza pode gerar um colapso nos recursos naturais e aumento de perigosas doenças contagiosas pela deterioração da higiene pessoal
.

Os cientistas acreditam que recursos como água e florestas estarão se esgotando até o ano de 2050 e isso ocasionará conflitos sociais, guerras e possivelmente extinção de espécies.

Na visão dos estudiosos, os países que já sofrem com a falta de alimentos atualmente devem sofrer ainda mais intensamente os problemas relacionados à fome, como é o caso de nações da África Subsaariana. Tony McMichael, especialista em saúde da população que trabalha na Universidade Nacional Australiana, chama a atenção para o fato de que somente nesta região do continente africano as mortes ocasionadas por desnutrição ou propagação de doenças infecciosas devem aumentar em 70 milhões.

De acordo com os especialistas, o aumento da população (estimada em 10 bilhões em 2050) vai pressionar ainda mais os recursos globais. Outra questão citada são os efeitos nos países ricos influenciado pelo consumo desenfreado e pela intensidade das intempéries climáticas.

A poluição e a extinção de muitas espécies também foram pautadas no congresso. O professor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Ian Roberts, explicou que o constante aumento do uso de combustíveis fósseis coloca em risco a saúde das pessoas mais expostas à poluição, que ficam vulneráveis ao câncer e às doenças cardíacas.

Quanto à extinção, Paul Pearce-Kelly, da Sociedade Zoológica de Londres, prevê que até 2100, 37% das espécies de anfíbios serão classificadas como extintas. Segundo ele, o desaparecimento dos animais tem sido dez mil vezes mais rápido que o normal.

Por Éverton Oliveira, da redação Uai Meio Ambiente
http://www.pernambuco.com
fonte: 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

verdade na expressão