Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
18/10/2011 | 15h19 | Meio ambiente
18/10/2011 | 15h19 | Meio ambiente
Autoridades da área da saúde, reunidas em conferência na Inglaterra, trouxeram um alerta
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Os cientistas acreditam que recursos como água e florestas estarão se esgotando até o ano de 2050 e isso ocasionará conflitos sociais, guerras e possivelmente extinção de espécies.
Na visão dos estudiosos, os países que já sofrem com a falta de alimentos atualmente devem sofrer ainda mais intensamente os problemas relacionados à fome, como é o caso de nações da África Subsaariana. Tony McMichael, especialista em saúde da população que trabalha na Universidade Nacional Australiana, chama a atenção para o fato de que somente nesta região do continente africano as mortes ocasionadas por desnutrição ou propagação de doenças infecciosas devem aumentar em 70 milhões.
De acordo com os especialistas, o aumento da população (estimada em 10 bilhões em 2050) vai pressionar ainda mais os recursos globais. Outra questão citada são os efeitos nos países ricos influenciado pelo consumo desenfreado e pela intensidade das intempéries climáticas.
A poluição e a extinção de muitas espécies também foram pautadas no congresso. O professor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Ian Roberts, explicou que o constante aumento do uso de combustíveis fósseis coloca em risco a saúde das pessoas mais expostas à poluição, que ficam vulneráveis ao câncer e às doenças cardíacas.
Quanto à extinção, Paul Pearce-Kelly, da Sociedade Zoológica de Londres, prevê que até 2100, 37% das espécies de anfíbios serão classificadas como extintas. Segundo ele, o desaparecimento dos animais tem sido dez mil vezes mais rápido que o normal.
Por Éverton Oliveira, da redação Uai Meio Ambiente
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