segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Divulga-se!

Uma resposta a altura, com sabedoria, inteligência, respeito ao próximo e aos animais.
Coisa que faltou ao Padreco metido a "artista".
Luiz F Santana.

                                  D I V U L G A - S E.

From:pinheiro.gilberto@bol.com.br [mailto:pinheiro.gilberto@bol.com.br
Sent: segunda-feira, 17 de outubro de 2011 15:03
To: erich@tribunatp.com.br
Subject: A/c jornalista ERICH 
Prezado jornalista Erich,

Alertado por amigos defensores dos animais, certifiquei-me de sua matéria publicada no jornal  TRIBUNA, referente ao padre Marcello Rossi que, por infeliz momento, afirmou serem os gatos ...traiçoeiros.
O senhor mostrou certa indignação, em relação à postura e manifestação de alguns defensores dos animais.

Prezado colega (também sou jornalista), primeiramente, peço-lhe licença para tecer alguns comentários que considero esclarecedores e oportunos.  Existe uma máxima que diz: "Quanto mais lhe for dado, mais lhe será ...cobrado".

Esse axioma reflete e exige, acima de tudo, responsabilidade de quem detém poder ou notoriedade. 
O padre Marcello é um sacerdote de grande expressão no meio católico, portanto, suas palavras reverberam, o que exige policiamento de suas próprias palavras e pensamentos,  para não ser injusto e faltar com a verdade.
Todos nós cometemos erros, equívocos e uma das maiores virtudes humanas é saber desculpar-se quando há erro, pedindo desculpas a quem se sente   ofendido.

O padre Marcello equivocou-se em afirmar que os gatos são..."traiçoeiros". Ora, cometeu dois erros primários. 
Primeiro, que o gato não é traiçoeiro; traiçoeiros são alguns humanos que ofendem, mutilam esperanças, traindo a confiança de amigos com atitudes muitas vezes incompatíveis com a civilidade e respeito ao próximo.

 Segundo, ele pode não gostar de gatos mas não tem o direito de manifestar-se na forma agressiva, pregando intolerância contra os felinos, afinal, um sacerdote cristão não tem essa postura ignara.
Lembrou, certamente, a mácula da Inquisição de outrora, quando algumas pessoas que gostavam de animais, em especial, gatos, eram queimadas em fogueiras, consideradas ...bruxas ou bruxos.

O padre Marcello parece não ter o que fazer. Há pouco tempo, criticou publicamente o Padre Fábio de Mello; também, há pouco mais de dois meses, esteve em programa televisivo, mostrando-se como  um "mestre de cozinha", ensinando a preparar um prato "saboroso", no caso, carne de ovelha.
O Padre esqueceu ou não sabe que Jesus era ...vegetariano, assim como seus contemporâneos os Essênios.

Se o seu objetivo é criticar, deveria esquecer os animais, já tão sacrificados em rituais religiosos de Magia Negra e alguns terreiros de Candomblé. Por que o Padre não critica os maus sacerdotes, acusados e noticiados na mídia como ...pedófilos????
Por que  o "Santo Padre" não critica os rodeios, praticados em Barretos, famoso por sua tradição, além de maltratar os animais?
Onde está o sacerdote de Cristo que se cala frente às crueldades contra os animais???

É preciso um mínimo de respeito aos animais, pois falando publicamente que não gosta de determinado animal, atrapalha n osso trabalho de proteção e amparo. 

Enviarei um e-mail à CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, relatando esse seu mau comportamento, afinal, queira ele ou não, os animais merecem respeito.

Eu, como jornalista e defensor dos animais, entendo que o Padre Marcello deve explicações ao povo, afinal, nós, defensores dos animais trabalhamos intensamente na defesa desses seres, tão desprezados por algumas pessoas, no caso, por um sacerdote que esquece que Jesus nasceu em um estábulo e amava tanto aos humanos quanto aos animais.

Solicitarei também à direção desse jornal o direito de resposta à sua matéria, solicitando a publicação deste e-mail no espaço ocupado pelo colega.

Cordialmente,

GILBERTO PINHEIRO
   jornalista, músico,
defensor dos animais 

Rio de Janeiro / RJ 

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