segunda-feira, 17 de outubro de 2011

10/08/2011 09h28 - Atualizado em 10/08/2011 18h26 PF prende chefes de quadrilha que vendia animais pela internet Casal comandava venda de animais por um site na internet. Mandados foram cumpridos na manhã desta quarta (10) em sete estados.



Um casal suspeito de comandar uma quadrilha que vendia animais silvestres sem autorização foi preso nesta quarta-feira (10) em operação comandada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ibama. Batizada de Operação Arapongas, a ação cumpriu seis mandados de prisão e vinte e cinco de busca e apreensão no  Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

O casal foi preso em Arapongas, Norte do Paraná. Até por volta das 10h, ainda não havia informação sobre o cumprimento dos outros mandados de prisão. O delegado Elvis Secco, da PF do Paraná, explicou que o casal é suspeito de comandar, durante ao menos três anos, um site para vender os animais.

Na primeira versão desta reportagem, o G1 informou, com base nas declarações do delegado Elvis Secco, que 30 pessoas tinham sido detidas. A informação foi corrigida às 9h40.
Animais eram comercializados através de site na internet (Foto: Divulgação/PF)Animais eram comercializados através de site na internet (Foto: Divulgação/PF)

Compras com parcelamento
Segundo a investigação, os animais vendidos ilegalmente eram, na maioria, silvestres, alguns em extinção, e nenhum deles possuía registro no Ibama, ao contrário do que informava o site.
"O parcelamento era oferecido em até 18 vezes. O casal de jovens preso no Paraná comandava todo o esquema. Eles chefiavam todas as entregas aqui e os outros envolvidos nos outros lugares eram os fornecedores, que davam conta de enviar os animais, que eram retirados da natureza", contou o delegado.
Secco disse ainda que a maioria dos fornecedores tinha alguma ligação com clínicas e entidades protetoras de animais.
Os presos vão responder por falsidade ideológica, formação de quadrilha, crime contra a fauna, estelionato e sonegação de impostos. A investigação durou um ano, segundo a Polícia Federal.

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