As autoridades quenianas apreenderam no porto de Mombasa cerca de 3,3 toneladas de marfim em um contêiner destinado à Malásia, anunciou o Serviço de Fauna Selvagem (KWS).
Os 3.287,21 quilos de marfim estavam escondidos em um carregamento de amendoins, segundo o KWS.
Esta nova operação de apreensão acontece menos de uma semana depois que 1,5 tonelada de marfim foi descoberta em Mombasa, em outro contêiner destinado à Malásia.
Combate ao crime
Pesquisadores especializados em tráfico de animais anunciaram o desenvolvimento de uma nova técnica que utiliza o carbono-14 para determinar a idade do marfim, uma ferramenta que será ideal para detectar peças e combater crimes ambientais. O estudo foi apresentado nesta segunda-feira (1) na revista da Academia Americana de Ciências, a “PNAS”.
O principal objetivo do teste é verificar se os produtos comercializados sejam originados de datas posteriores a 1975 e 1989, anos em que foram realizados marcos regulatórios que proíbem a caça e extração de marfim de elefantes-africanos e elefantes-asiáticos, respectivamente.
Por conta disto, quaisquer peças em oferta no mercado que, ao passarem pela datação de carbono-14, mostrarem ter origem recente — após as datas referidas — serão consideradas produtos oriundos de crimes ambientais.
De acordo com especialistas, existem atualmente no mundo uma população de 470 mil elefantes-africanos, espécie considerada vulnerável, enquanto que a de elefantes asiáticos, ameaçada de extinção, é de 30 mil. Cerca de 70% do marfim contrabandeado é vendido para a China. Os Estados Unidos são o segundo maior mercado consumidor deste produto.
Com informações de AFP/Terra
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