segunda-feira, 9 de abril de 2012

Várias espécies de animais sofrem preconceito por conta de crenças retrógradas


Várias espécies de animais sofrem preconceito por conta de crenças retrógradas

09 de abril de 2012 às 16:00

Graças a algumas crendices humanas, vários animais são torturados e mortos. Essas crenças servem apenas para gerar sofrimento e são totalmente infundadas.
Não é somente gato preto que sofre com as lendas e crenças populares. Na Europa, acreditava-se que as corujas também eram bruxas. Amarravam as patas das aves nas árvores para que morressem abandonadas. No Brasil, dizem que são almas de pessoas castigadas por terem sido más.
Para os mais supersticiosos, o morcego traz mau agouro; cruzar com o mamífero voador significa que algo ruim acontecerá. Em alguns países, o corvo é sinal de conflito e morte; dá azar se estiver por perto. Por isso, também é maltratado. A ideia teria surgido porque são animais de hábitos noturnos, assim como os gatos.
O aye-aye (Daubentonia madagascariensis), lêmure que vive apenas na ilha de Madagascar, também é considerado mau pelos habitantes da região. A crendice está ligada à aparência incomum do bicho que tem olhos esbugalhados, rabo longo, pelagem rala, dedos compridos e finos e orelhas grandes. Muita gente acredita que ao aparecer no vilarejo alguém morre. Por isso, o matam com frequência. A prática o colocou na lista internacional de animais ameaçados de extinção. Em pouco tempo, o primata pode desaparecer.
Assim como ocorre com o gato preto, não existe nada que comprove que esses animais deem azar. Mesmo porque as histórias foram criadas pela imaginação e pelo sadismo da humanidade.

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