Segundo a Polícia Federal, Rogério Andrade vai responder por cinco crimes ambientais
R7
Reprodução / Rede Record
Um dos avestruzes morreu na manhã desta sexta-feira no Zoológico do Rio
Os animais apreendidos no sítio do bicheiro Rogério Andrade estão no Zoológico do Rio desde a manhã desta sexta-feira (2). Andrade é responsável pelo controle de máquinas caça-níqueis e pontos de jogos do bicho na zona oeste carioca. A Polícia Federal encontrou na quinta-feira (1º) 31 bichos, entre avestruzes, lhamas e cervos, que eram mantidos em cativeiro na chácara do contraventor no distrito de Araras, em Petrópolis, na região serrana do Rio.
De acordo com o delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, os animais sofriam maus-tratos e viviam condições precárias no sítio do bicheiro. Um dos avestruzes, que tinha uma grande ferida no pescoço, morreu na manhã desta sexta-feira.
Scliar lembrou que a situação da ave era uma das mais graves. Além do avestruz morto, outros cinco animais foram encaminhados pela PF para o zoológico carioca. Segundo o delegado, os demais bichos ainda continuam no sítio à espera da transferência para o Rio.
- São animais grandes e que dependem de uma logística complexa para levá-los para o Rio. Nós demos preferência para os animais que estavam em pior estado.
O delegado conta que os animais viviam em condições inadequadas, como famílias de cervos que estavam soltos em um campo de futebol sem proteção contra o sol. Segundo Scliar, outros bichos não conseguiam beber água por falta de bebedouros.
- Os animais tinham uma alimentação deficiente. Eles estavam vivendo em condições precárias. Além do avestruz, que já morreu, a situação de um veado também é bem preocupante.
De acordo com o delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, os animais sofriam maus-tratos e viviam condições precárias no sítio do bicheiro. Um dos avestruzes, que tinha uma grande ferida no pescoço, morreu na manhã desta sexta-feira.
Scliar lembrou que a situação da ave era uma das mais graves. Além do avestruz morto, outros cinco animais foram encaminhados pela PF para o zoológico carioca. Segundo o delegado, os demais bichos ainda continuam no sítio à espera da transferência para o Rio.
- São animais grandes e que dependem de uma logística complexa para levá-los para o Rio. Nós demos preferência para os animais que estavam em pior estado.
O delegado conta que os animais viviam em condições inadequadas, como famílias de cervos que estavam soltos em um campo de futebol sem proteção contra o sol. Segundo Scliar, outros bichos não conseguiam beber água por falta de bebedouros.
- Os animais tinham uma alimentação deficiente. Eles estavam vivendo em condições precárias. Além do avestruz, que já morreu, a situação de um veado também é bem preocupante.
Ao todo, a operação Bichos do Bicho da PF apreendeu seis cervos africanos, duas lhamas e duas alpacas, uma emu (animal típico da Austrália), avestruzes, algumas aves, como um papagaio, galinhas chinesas, patos e perus.
Bicheiro vai responder por 5 crimes ambientais
A PF investiga se os animais foram importados pelo contraventor sem a autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente). Além disso, Scliar quer saber se Andrade é responsável pelo corte de árvores na APA (Área de Proteção Ambiental) de Araras, onde fica o sítio do bicheiro.
Os agentes da PF encontraram uma motosserra no local. Scliar explica que Andrade pode responder por cinco crimes ambientais. Se for condenado, a pena pode chegar a 35 anos de prisão.
- Além de manter animais em cativeiro, trazê-los para o país sem autorização e maus-tratos, nós encontramos árvores cortadas e uma motosserra na propriedade dele, que fica em plena APA de Araras.
Segundo Scliar, oito funcionários estavam no sítio quando a polícia chegou ao local. Em depoimento, eles confirmaram que a propriedade pertence ao bicheiro e que ele não vai lá há quase um ano e meio.
Considerado foragido da Justiça do Rio, Rogério Andrade é acusado pelo assassinato do primo dele, Paulinho Andrade, morto em 1998.
Considerado foragido da Justiça do Rio, Rogério Andrade é acusado pelo assassinato do primo dele, Paulinho Andrade, morto em 1998.
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