(da Redação)
O destino do cão Buddy está mexendo com os moradores do Texas (EUA). Em manifestação no último sábado em frente ao museu Alamo, cerca de cem ativistas pediram que as autoridades da cidade revejam suas leis de controle de animais e cumpram a sua promessa de implementar uma política de “não matar” nos abrigos da cidade. As informações são do Mysanantonio.
Buddy tornou-se o símbolo para essas demandas. O cão, um mestiço de Labrador de 6 anos de idade, está com a sua vida em risco desde quando foi colocado em quarentena em novembro por supostamente ter mordido uma menina de 9 anos de idade, cujas lesões exigiram que ela passasse por uma cirurgia.
O cão foi entregue a uma clínica veterinária na última quinta-feira, mas não foi permitido que ele voltasse ao seu tutor Homer Mojica, de 83 anos. Manifestantes no Alamo usavam camisas vermelhas estampadas com a frase: “Parem com a injustiça, libertem Buddy agora”.
Eles apelaram para que o cão fosse devolvido ao seu tutor e exigiram o cancelamento da ordem dada pelo juiz municipal que condena o cão à morte induzida. ”O que aconteceu com Buddy pode acontecer com qualquer um de nossos animais”, disse Deanna Lee, de 65 anos, membro da Advocates for San Antonio Pets. “Buddy é um símbolo de todos os cães que morreram injustamente”.
O juiz municipal Daniel Guerrero declarou que os ferimentos que Buddy causou são suficientemente sérios para justificar sua morte. A garota de 9 anos de idade teve de passar por uma cirurgia para reparar um ducto lacrimal, e os pais dela disseram a uma repórter do Express-News que ela precisou de 100 pontos.
Kelly Walls, uma ativista de direitos animais que acompanha o caso de perto, refutou a afirmação de que os ferimentos da garota fossem tão sérios. Walls disse que eles resultaram de um arranhão, e não de uma mordida.
“Houve uma lesão, não há dúvida quanto a isso, mas a minha experiência de trabalho com resgate de animais é que essa lesão resulta de um arranhão”, disse ela, que também afirmou que não se trata de “lesão corporal grave”.
A maioria dos manifestantes que compareceram ao Alamo Plaza concordam com Walls. Mike Cooper, 62 anos, que esteve no protesto com o seu cão Porter, disse que estava torcendo por Buddy e seu tutor, e acredita que os pais têm a responsabilidade de ensinar aos seus filhos como se comportar quando estão perto de animais. “Buddy apenas tentou se defender”, acrescentou.
Dezenas de cães estiveram no evento com os seus tutores. Alguns turistas passaram pelo local e contribuíram com doações aos organizadores para ajudar com as despesas.
Mojica, o tutor de Buddy não compareceu à manifestação mas disse por telefone que ficou contente com a atenção dada ao caso. Mas agora ele diz que se encontra em um dilema: ”As pessoas do condomínio onde eu moro não estão dispostas a deixar Buddy voltar”, afirmou Mojica. “Eu terei de me mudar. Não sei o que vou fazer”.
fonte:.anda.jor
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