"Declaração de Cambridge":
manifesto de neurocientistas que afirma: mamíferos, aves e até polvos têm
consciência.
O manifesto tem as assinaturas de doutores de instituições de renome como Caltech, MIT e Instituto Max Planck.
Trata-se do resultado de uma compilação das pesquisas da área. Representa um posicionamento inédito sobre a capacidade de outros seres perceberem sua própria existência e o mundo ao seu redor.
Em entrevista, Philip Low, criador do iBrain, o aparelho que recentemente permitiu a leitura das ondas cerebrais do físico Stephen Hawking, e um dos articuladores do movimento, explica que nos últimos 16 anos a neurociência descobriu que as áreas do cérebro que distinguem seres humanos de outros animais não são as que produzem a consciência.
"As estruturas cerebrais responsáveis pelos processos que geram a consciência nos humanos e outros animais são equivalentes", diz.
"Concluímos então que esses animais também possuem consciência."
O manifesto tem as assinaturas de doutores de instituições de renome como Caltech, MIT e Instituto Max Planck.
Trata-se do resultado de uma compilação das pesquisas da área. Representa um posicionamento inédito sobre a capacidade de outros seres perceberem sua própria existência e o mundo ao seu redor.
Em entrevista, Philip Low, criador do iBrain, o aparelho que recentemente permitiu a leitura das ondas cerebrais do físico Stephen Hawking, e um dos articuladores do movimento, explica que nos últimos 16 anos a neurociência descobriu que as áreas do cérebro que distinguem seres humanos de outros animais não são as que produzem a consciência.
"As estruturas cerebrais responsáveis pelos processos que geram a consciência nos humanos e outros animais são equivalentes", diz.
"Concluímos então que esses animais também possuem consciência."
fonte: anda
O manifesto de Cambridge nos dá a todos mais munição para avançarmos nas conquistas do já tão atrasado reconhecimento dos direitos animais.
"Queremos que esses animais recebam direitos fundamentais, que a justiça as enxergue como pessoas, no sentido legal."
Isso quer dizer que esses animais teriam direito à integridade física e à liberdade.
"Temos que parar de pensar que esses animais existem para servir aos seres humanos", defende Steven Wise, advogado e especialista americano em direito dos animais, líder do Projeto dos Direitos de Animais não Humanos.
"Eles têm um valor intrínseco, independente de como os avaliamos."
Os estudos realizados já foram o suficiente para provocar reflexão e mudança de comportamento em cientistas, como afirma o próprio Philip Low:
"Estou considerando me tornar vegetariano", diz.
"Temos agora que apelar para nossa engenhosidade, para desenvolver tecnologias que nos permitam criar uma sociedade cada vez menos dependente dos animais."
Transcrevo abaixo, a tradução da Declaração de Cambridge, primeiro em tradução para o português e, em seguida seu original, em língua inglesa:
O manifesto de Cambridge nos dá a todos mais munição para avançarmos nas conquistas do já tão atrasado reconhecimento dos direitos animais.
"Queremos que esses animais recebam direitos fundamentais, que a justiça as enxergue como pessoas, no sentido legal."
Isso quer dizer que esses animais teriam direito à integridade física e à liberdade.
"Temos que parar de pensar que esses animais existem para servir aos seres humanos", defende Steven Wise, advogado e especialista americano em direito dos animais, líder do Projeto dos Direitos de Animais não Humanos.
"Eles têm um valor intrínseco, independente de como os avaliamos."
Os estudos realizados já foram o suficiente para provocar reflexão e mudança de comportamento em cientistas, como afirma o próprio Philip Low:
"Estou considerando me tornar vegetariano", diz.
"Temos agora que apelar para nossa engenhosidade, para desenvolver tecnologias que nos permitam criar uma sociedade cada vez menos dependente dos animais."
Transcrevo abaixo, a tradução da Declaração de Cambridge, primeiro em tradução para o português e, em seguida seu original, em língua inglesa:
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