Pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares crônicas, como hipertensão, e convivem com um animal de estimação costumam ter corações mais saudáveis do que o grupo sem mascotes por perto. É o que indica estudo japonês realizado na Universidade de Kitasato, em Kanagawa, e publicado na revista da Associação Americana de Cardiologia. Isto significa que o coração desses indivíduos apresentam melhor resposta às necessidades corporais, como bombear sangue mais rapidamente em situações de estresse.
Entre os pacientes com doença coronariana, os donos de animais de estimação apresentaram sobrevida maior, de pelo menos um ano, que os pacientes sem mascotes, diz Naoko Aiba. Em seu estudo, a equipe japonesa acompanhou durante 24 horas, 191 pessoas com diabetes, pressão arterial alta ou colesterol elevado, usando um monitor cardíaco. A faixa etária dos voluntários variou de 60 anos a 80 anos. Eles também foram entrevistados sobre suas atividades diárias. Aproximadamente quatro de cada dez participantes tinham um animal de estimação.
— Acredito que os animais de estimação são uma forma de apoio social, ajudam a reduzir o estresse e podem satisfazer, em parte, a necessidade de companhia — afirma Judith Siegel, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Los Angeles, que não participou do estudo.
Porém os pesquisadores japoneses comentam que só acompanharam as pessoas um dia e que é preciso considerar outros fatores, além da convivência com os animais. Para Erika Friedmann, professora da Escola de Enfermagem da Universidade de Maryland, o estudo é mais um indício da conexão entre ter um mascote e melhor saúde.
O Globo
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