O ser humano é uma piada! Por isso o cérebro dos homens, segundo os cientistas só funcionam 10%, o resto está mergulhado na escuridão, nas trevas do seu medonho passado. Quanta contradição! Vocês já viram que toda festa tida como tradicional é sempre com matança de animais? Tradição é sinônimo de crueldade. A parte do cérebro que toca à sensibilidade dos sentimentos está anestesiada, empedrada, por isso se tornou cruel; egoísta, não vê a dor, o prazer do outro seja animal humano ou não. Risos, gargalhadas, desodorante, brilhantina nos cabelos, mini saia ou calção e lá vão eles festejar suas festanças. Pobre humanidade!
Em Portugal, na aldeia de Querença, no concelho de Loulé, vai reviver a tradicional Festa das Chouriças
nos dias 21 e 22 de janeiro, uma festividade em honra de São Luís, protetor dos animais, e considerada um
dos mais importantes eventos gastronómicos que anualmente decorre no interior algarvio. (que contradição, um santo protetor dos animais e todos vão comer os animais)
Mas o momento alto deste evento acontece no domingo, logo a partir das 11:00, no Largo da Igreja, com a abertura da exposição «Tradições Serranas – A Matança do Porco», mostra que esteve patente ao público na Feira da Serra 2011.
A exposição pretende recriar todo o ciclo desta tradição secular, que vai desde a criação dos porcos, passando pelo momento em que o animal é morto, ao seu tratamento, até ao aproveitamento do animal para a alimentação, nomeadamente para os tão apreciados enchidos. São imagens e objetos que transmitem ao visitante esta tradição associada diretamente à Festa das Chouriças.
Ainda na parte da manhã, o público em geral é convidado a participar na degustação de chouriça assada.
Pelas 15:00, arrancam as celebrações religiosas, com a realização da eucaristia seguida de procissão pelas ruas da aldeia com a imagem de São Luís.
E às 16:30, tem lugar o momento mais marcante da festa, com o leilão de chouriças e ofertas, no Largo da Igreja.
Esta festividade surge na continuidade de uma tradição secular e é a mais emblemática festa do género no interior algarvio e, nessa medida, “constitui um importante cartaz turístico nesta altura do ano, aliando a componente da gastronomia à religiosa”, reforça a autarquia louletana.
As raízes deste evento remontam a uma época em que, no interior algarvio, as famílias tinham o hábito de criar o seu porco para sustento ao longo do ano. Era igualmente tradição pedir a São Luís, patrono dos animais, que conservasse em boas condições o porco, para garantir a alimentação do agregado familiar.
Em forma de gratidão as famílias ofereciam ao Santo Protetor as melhores chouriças caseiras. A crença diz que em janeiro é tempo de glorificar o Santo que ajudou na criação dos animais. Como tal, é tradição entre os agricultores desta zona, caso os animais tenham uma vida saudável até à Festa da Matança, que se realiza no início do ano, oferecer uma ou mais chouriças a São Luís, sendo as restantes leiloadas, em conjunto com outras ofertas, num leilão bastante concorrido.
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