sexta-feira, 31 de maio de 2013

Duzentos cães são apreendidos em uma fábrica de filhotes em Michigan (EUA)


Por Monika Schorr (da Redação)
Cerca de 200 cães foram resgatados de um criador que atuava de forma ilegal no Estado de Michigan, Estados Unidos, acusado de manter uma fábrica de filhotes instalada nos fundos de sua propriedade. As informações são do Daily Mail.
Os cachorros retirados da cidade de Lake City, em 23 de maio, viviam em condições precárias e sem higiene, com quase nenhuma proteção contra as condições climáticas, sendo que muitos deles não tinham acesso à água limpa, de acordo com o relatado pela Michigan Humane Society, ONG de defesa animal.
Em seu website, o criador dos cães escreveu que “hoje, os ‘desgraçados’ vieram e levaram todas as minhas crianças”. Este website é do canil “JRT John’s Jack Russell and Shiba Inu Kennel”, cujas duas propriedades estão localizadas cerca de 170 milhas (274 km) a noroeste de Detroit.
 Cerca de 200 cães foram retirados, quinta-feira, de duas propriedades do canil JRT John's Jack Russell and Shiba Inu Kennel na cidade de Lake City, Michigan. (Foto: Daily Mail)

Cerca de 200 cães foram retirados, quinta-feira, de duas propriedades do canil JRT John’s Jack Russell and Shiba Inu Kennel na cidade de Lake City, Michigan. (Foto: Daily Mail)
Atividades do canil definitivamente encerradas. Um cachorro da raça Jack Russell, coberto de lama, agarra-se à cerca de arame do local descrito pelas autoridades como um criadouro ilegal de cães e definido como uma fábrica de filhotes, pela Michigan Humane Society. (Foto: Daily Mail)
Atividades do canil definitivamente encerradas. Um cachorro da raça Jack Russell, coberto de lama, agarra-se à cerca de arame do local descrito pelas autoridades como um criadouro ilegal de cães e definido como uma fábrica de filhotes, pela Michigan Humane Society. (Foto: Daily Mail)
A maioria dos cães explorados pelo criador John Jones eram das raças Jack Russell Terrier e Shiba Inu, de acordo com informação da Michigan Humane Society.
Pelo menos vinte dos cães foram encaminhados, em 24 de maio, à clínica veterinária Rochester Hills Center for Animal Care, ligada à Michigan Humane Society, para receber cuidados médicos e de reabilitação, conforme informado pela ONG.
Esta Organização declarou que as condições abomináveis em que se encontravam os animais em nada diferiam das de outras fábricas de filhotes, as quais define como “indústrias de reprodução em larga escala, onde o lucro prevalece sobre o bem estar e a vida dos animais”. Acrescentou, ainda, que o canil já estava sendo investigado, havia mais de um ano, com a participação de um promotor público que, em fevereiro passado, moveu uma ação judicial contra o estabelecimento. Provas judiciais foram, então, apresentadas com base na constatação da existência de odor insuportável de urina e enorme quantidade de excrementos acumulados ao lado dos canis.
 Foto das instalações ao ar livre publicada pelo criador em seu website. Hoje, ele nega as acusações de maus tratos dispensados aos cães, aos quais se refere como “suas crianças”. (Foto: Daily Mail)

Foto das instalações ao ar livre publicada pelo criador em seu website. Hoje, ele nega as acusações de maus tratos dispensados aos cães, aos quais se refere como “suas crianças”. (Foto: Daily Mail)
Nesta foto, o criador aparece com um de seus cães durante o inverno, enquanto em fevereiro passado, um promotor moveu ação judicial contra ele, por não providenciar a proteção dos animais contra as intempéries climáticas. (Foto: Daily Mail)
Nesta foto, o criador aparece com um de seus cães durante o inverno, enquanto em fevereiro passado, um promotor moveu ação judicial contra ele, por não providenciar a proteção dos animais contra as intempéries climáticas. (Foto: Daily Mail)
Foi constatado, também, que os cachorros viviam sobre o gelo e que caixas plásticas eram sua única proteção contra o rigoroso frio setentrional de Michigan. Jones nega todas essas alegações.
“É tudo mentira. Eu alimentava meus cães todos os dias”, disse ele, como reação ao que foi publicado no jornal Detroit Free Press em 23 de maio, quinta-feira. “Todos os meus cachorros foram adquiridos por famílias. Nunca os vendi para lojas ou comerciantes de animais. Eu era apenas um grande criador”.
O website de Jones exibe potenciais compradores em sua propriedade mostrada em fotos ao ar livre, supostamente, no verão de 2010.
As casinhas de plástico podem ser vistas enfileiradas num espaço externo rodeado de altas árvores, onde a área individual de cada um dos cachorros é delimitada por uma cerca de arame.
 Novos lares: A Humane Society relata que retirou 136 cachorros das dependências externas do criadouro e 64 filhotes de um berçário. (Foto: Daily Mail)

Novos lares: A Humane Society relata que retirou 136 cachorros das dependências externas do criadouro e 64 filhotes de um berçário. (Foto: Daily Mail)
O criador revida e diz que planeja entrar com uma ação judicial contra a apreensão dos cães, que considera ilegal e nega as acusações de que eles tenham sofrido maus-tratos e de que ele dirigia uma fábrica de filhotes. (Foto: Daily Mail)
O criador revida e diz que planeja entrar com uma ação judicial contra a apreensão dos cães, que considera ilegal e nega as acusações de que eles tenham sofrido maus-tratos e de que ele dirigia uma fábrica de filhotes. (Foto: Daily Mail)
Em sua página da internet, um ex-cliente anônimo declara que “os canis e os cachorros estavam sempre em boas condições”.
“Eu questiono se os que vistoriaram o canil estão cientes quanto aos problemas que ocorrem com cachorros. Conheço pessoas que tutelam um ou dois cães e que não estão tão bem cuidados ou recebem tanta atenção como os de John”, consta em parte da declaração do ex-cliente.
“Eu sinto que ele se preocupa com os animais, mas ele tem 200 deles. Não é possível uma pessoa cuidar de tantos assim”, disse Dorothy Decoeur, membro do grupo de resgate de cães, HANDDS To The Rescue, para a agência de notícias WZZM, em fevereiro.
Jones diz que vai abrir um processo judicial, acusando de ilegalidade a apreensão de seus cães.
fonte:anda.jor

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