06/03/11
Mais
uma vez os animais mostram sua fidelidade e o grande amor que sentem
por seus donos. Isto provou o cãozinho Theo, um springer spaniel,
farejador de explosivos que morreu de um ataque cardíaco ao ver seu
dono, o cabo Liam Tasker, do Exercito Britânico, ser morto num ataque
das forças do Taleban no Afeganistão.
Theo
fazia parte do exercito britânico e em apenas cinco meses se tornara no
melhor farejador tendo 14 vezes descoberto bombas e armas escondidas.
Este fato já era um recorde elogiado pelo Exercito.
O
cãozinho de 22 meses trabalhava sob a responsabilidade do cabo Liam
Tasker, natural de Kirkcaldy, proximidades de Edimburgo. Formavam uma
dupla perfeita e o animal tinha grande amor por seu companheiro. Liam
foi morto quando patrulhava uma área de conflito na província de
Helmand. Theo, vendo seu dono morto, não suportou, e teve um ataque
cardíaco morrendo pouco depois.
Desde
2001, inicio da guerra no Afeganistão, seis cães foram mortos. Não do
coração como aconteceu com Theo. Normalmente os cães que morrem servindo
ao exercito não são repatriados. Mas, neste caso o Ministério da Defesa
afirmou que o cãozinho Theo será repatriado juntamente com o corpo de
seu dono.
Na
verdade, Theo, com seu extraordinário faro e atividade incansável,
salvou muitas vidas, pois se explosivos e armas não fosse por ele
descobertos, com certeza causariam muitas baixas humanas. Assim, Theo é
um herói. Comovidas com a bela história muitas pessoas estão assinando
uma lista indicando Theo para a Medalha Dickin, a maior honra que um
animal militar pode receber.
Só
agora depois de inúmeros casos de grande amor dos animais por seus
donos é que os cientistas começam a estudar mais especificamente o tema.
Estudos foram originalmente realizados em bebês sendo estes separados
por um curto tempo da mãe. Agora se experimenta o mesmo em cães. Aliás,
nem precisava, pois todo mundo sabe que quando cães são separados de
seus donos ficam uivando e choramingando tentando segui-los.
Vários
outros animais demonstram sentimentos semelhantes. Os elefantes, por
exemplo, tem um grande sentido de dor e sofrimento com a perda de algum
membro da família. Quando um deles morre todo o rebanho se reúne em
volta para tocar suavemente seu corpo.
São
inúmeras as histórias em que cães se arriscam por seus donos e por
outros cães. Há histórias, já contadas aqui, de cães que esperam pelo
retorno de seus donos por muitos anos ou até a morte. Mas, pelo visto,
enquanto tudo isso não passar pelo tal crivo dos cientistas, ninguém vai
acreditar que os animais têm sentimentos e muitas vezes até muito mais
que os humanos.
Claro
que para a poderosa indústria dos alimentos e derivados de animais não
interessa nem um pouco que a ciência prove que os animais tem
sentimentos como amor, carinho, saudades, e enfim, os mesmos presentes
nos humanos, ou talvez até alguns outros que desconhecemos. Isto criaria
um entendimento de igualdade entre os humanos e os animais o que não
interessa nem um pouco para quem vive da exploração e morte dos animais.
(Fonte: DailyMail) Leonardo Bezerra
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