PAN contra negócio com empresa de um país «que não tem qualquer respeito pelos direitos humanos e animais»
O Partido Pelos Animais e Pela Natureza (PAN) criticou hoje a compra de parte da EDP pela chinesa Three Gorges, alegando que aquele país é uma ditadura sem respeito pelos direitos humanos e animais, noticia a Lusa.
«A alienação de 21,35 por cento da EDP ao capital chinês foi um negócio da China, mas não para Portugal. O governo chinês é uma ditadura que não tem qualquer respeito pelos direitos humanos e animais, nem pelo ambiente», afirmou o partido em comunicado hoje divulgado.
Além disso, acrescenta, «a produção de energia eléctrica na China não é propriamente uma actividade sustentada, sendo a China um dos países mais poluidores do mundo».
Sublinhando que a China não assinou o protocolo de Quioto e que continua a usar o carvão como principal combustível nas suas centrais termo-eléctricas sem se preocupar com as consequências para o clima, o PAN refere que a barragem construída pela Three Gorges no rio Yangtzé não teve em conta questões ambientais e sociais.
«Foi construída sobre uma falha tectónica, conduziu (e conduz) a grandes deslizamentos de terras, destruiu estilos de vida sustentados de comunidades locais rurais e piscatórias, trouxe à região uma alternância de períodos de secas e inundações que têm agravado seriamente a erosão do local e a proliferação de doenças tropicais que nunca aí se haviam detectado e desalojou mais de um milhão de cidadãos sem direito a qualquer indemnização ou realojamento», acusa.
O PAN lembra ainda que a Three Gorges pertence é uma empresa estatal, o que, segundo defende, deixa a electricidade portuguesa sujeita «aos caprichos» de «uma nação que não demonstra qualquer respeito pelos direitos humanos».
Para este partido, os investimentos da empresa chinesa em Portugal vão «agravar a dívida das gerações vindouras» e empenhar «a democracia e a liberdade dos cidadãos portugueses».
O contrato de aquisição de 21,35 por cento das acções da EDP pela China Three Gorges Corporation (CTG), por cerca de 2,7 milhões de euros, vai ser assinado na próxima sexta-feira em Lisboa.
«A alienação de 21,35 por cento da EDP ao capital chinês foi um negócio da China, mas não para Portugal. O governo chinês é uma ditadura que não tem qualquer respeito pelos direitos humanos e animais, nem pelo ambiente», afirmou o partido em comunicado hoje divulgado.
Além disso, acrescenta, «a produção de energia eléctrica na China não é propriamente uma actividade sustentada, sendo a China um dos países mais poluidores do mundo».
Sublinhando que a China não assinou o protocolo de Quioto e que continua a usar o carvão como principal combustível nas suas centrais termo-eléctricas sem se preocupar com as consequências para o clima, o PAN refere que a barragem construída pela Three Gorges no rio Yangtzé não teve em conta questões ambientais e sociais.
«Foi construída sobre uma falha tectónica, conduziu (e conduz) a grandes deslizamentos de terras, destruiu estilos de vida sustentados de comunidades locais rurais e piscatórias, trouxe à região uma alternância de períodos de secas e inundações que têm agravado seriamente a erosão do local e a proliferação de doenças tropicais que nunca aí se haviam detectado e desalojou mais de um milhão de cidadãos sem direito a qualquer indemnização ou realojamento», acusa.
O PAN lembra ainda que a Three Gorges pertence é uma empresa estatal, o que, segundo defende, deixa a electricidade portuguesa sujeita «aos caprichos» de «uma nação que não demonstra qualquer respeito pelos direitos humanos».
Para este partido, os investimentos da empresa chinesa em Portugal vão «agravar a dívida das gerações vindouras» e empenhar «a democracia e a liberdade dos cidadãos portugueses».
O contrato de aquisição de 21,35 por cento das acções da EDP pela China Three Gorges Corporation (CTG), por cerca de 2,7 milhões de euros, vai ser assinado na próxima sexta-feira em Lisboa.
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