ONG chama atenção para animais não tão “fofos”
27 de junho de 2013 às 6:00
Por Otávio Monteagudo (da Redação)
A Sociedade de Proteção aos Animais Feios se define como devota à ‘proteção das espécies naturais mais esteticamente desafiadas’. As informações são do Daily Mail. “Costumamos só ligar para mamíferos, por serem fofinhos, peludinhos, carinhosinhos”, comentou Simon Watt, o presidente da associação, durante um festival de ciências.”Pandas estão OK. Mas se nós ligarmos apenas para a fauna mais carismática, nossas vidas ficarão mais chatas e difíceis.”
Watt foi enfático em relação ao exemplo do Sapo do Suriname. Este animal é achado em uma única província do Panamá, e tem uma população tão ameaçada quanto a dos tigres, mas não recebe a mesma atenção. Watt também comentou que a conservação era uma ‘tarefa ingrata’, sendo estimadas entre 200 a 250 as espécies extintas em média no mundo.
O Macaco Narigudo, que tem seu nome devido a aspectos óbvios, também está em estado crítico, sem tanto alarde de sua situação pelo mundo. Essa espécie é nativa e endêmica em Bornéu, onde goza de status de ‘protegido’, o que não impede a grande destruição de seu habitat, que matou aproximadamente 50% da população total em 40 anos. Também foi citada a Salamandra Chinesa Gigante, que, devido à caça predatória da população do sul da China, já teve sua população exterminada em 75%.
Algumas espécies que já foram muito familiares e inconvenientes aos seres humanos também não escapam da extinção: em 2008, um estudo foi publicado por uma grande clínica de saúde sexual de Sydney em conjunto com a Universidade de Nova Gales do Sul, mostrando uma enorme queda nos números de casos de piolho pubiano, popularmente conhecido como ‘chato’, apontando como principais razões a maior consciência de higiene e o hábito da depilação íntima.
A Sociedade de Proteção aos Animais Feios vem tendo uma maior atenção, usando como publicidade eventos de comediantes stand-up que promovem uma conscientização por meio de piadas e atividades do tipo ‘vote no seu animal feio preferido’.”
fonte: anda.jor
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