quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cavalos morrem em competição de hipismo na Inglaterra


Por Natalia Cesana (da Redação)
Defensores animais já estão protestando contra o Grand National deste ano, a mais famosa corrida hípica da Grã-Bretanha, que ocorre no hipódromo de Aintree, perto de Liverpool.
Foto: Reprodução
Não é apenas uma questão de se os cavalos serão ou não prejudicados durante as competições, mas sim se um deles sofrerá e morrerá. Este fato torna tudo tão indefensável e tantas pessoas ainda continuam se entretendo com um evento em que animais são intencionalmente colocados em situações projetadas para serem perigosas. As informações são da Care2.
Das nove mortes de cavalos que já ocorreram na história do Grand National, quatro foram apenas nos últimos dois anos. Synchronised e According to Pete perderam suas vidas no ano passado, depois de Dooney’s Gate e Ornais, que morreram em 2011.
A British Horseracing Authority continua defendendo a condição dos cavalos como prioridade, mas os animais permanecem sofrendo com diversos ferimentos, que vão desde pernas, pescoço e costas quebrados a ataques cardíacos, e mortes desnecessárias e rotineiras.
Com ou sem melhorias, é difícil não considerar 40 cavalos em um percurso de pouco mais de 7 km com um total de 30 aparelhos que exigem elaborados saltos como uma armadilha mortal.
Nos últimos dez anos, apenas 37% dos cavalos que começaram a corrida chegaram ao fim de fato. Um obstáculo em particular, a cerca Becher’s Brook, tem atraído a ira dos defensores dos direitos animais devido a sua posição no trajeto. O ângulo em que ela está colocada favorece uma queda perigosa.
Neste ano, mais dois cavalos morreram antes do evento principal, no sábado.
Nesta semana, Battlefront morreu e a suspeita é que ele teve um ataque cardíaco após ser puxado para cima pela jóquei Katie Walsh, que dias antes defendeu a corrida dizendo que “estes cavalos são muito bem-cuidados, melhor até que muitas crianças”. Ela acrescentou que esperava que não ocorressem acidentes, mas que “estas coisas acontecem e, no fim, eles são cavalos”.
Um segundo animal, Little Josh, também morreu este ano após cair de lado. Neste acidente, cinco outros cavalos também caíram, mas não ficaram gravemente feridos.
Felizmente, nem todos concordam, como diz Walsh, de que eles, no fim, são apenas cavalos.
“Little Josh era um cavalo popular entre os frequentadores e se eles não estão tristes com a sua morte, demonstra que não há muito coração durante as competições. Os operadores de curso e monitores de corrida enfrentam agora uma crise de confiança, pois o público começa a reconhecer a brutal e letal natureza dos três dias do Grand National”, disse Andrew Tyler, diretor da Animal Aid.
Uma pesquisa conduzida a pedido da Animal Aid no ano passado mostrou que a maioria dos entrevistados tinha uma opinião clara sobre o Grand National: é uma prática cruel. Infelizmente, estima-se que as corridas deste ano devam atrair 150 mil espectadores.
Algumas pessoas, entretanto, estão se posicionando favoráveis a melhorias na forma como o evento é conduzido, pois não acreditam que o Grand National será um dia proibido, mas outras ainda querem vê-lo banido totalmente. Felizmente, atitudes como estas vão estimular a indignação e as mortes deste ano serão suficientes para selar o destino do National Grand.
Assine a petição pedindo que a British Horseracing Authority acabe com este terrível evento de uma vez por todas.
fonte: anda

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