Projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) instala sessenta câmeras fotográficas espalhadas na floresta para registrar o efeito das mudanças climáticas e geográficas sobre a biodiversidade.
As “armadilhas” fotográficas são instaladas nos troncos das árvores, uma a cada dois quilômetros da outra. De acordo com o biólogo responsável pelo projeto, Carlos Faresin, as máquinas ficam 24 horas ligadas. “Elas ficam ligadas 24 horas, durante um mês e registram absolutamente tudo o que passa na frente delas”, disse o biólogo.
Para o coordenador do Projeto Team no Amazonas, Wilson Spironello, “é importante estudá-los porque 25% destas espécies no mundo já têm risco de extinção em florestas tropicais. E você acompanhando o que está acontecendo com estas populações será possível utilizar as informações para protegê-los.”
De acordo com informações dos biólogos, a câmera tem um sensor infra-vermelho que detecta a presença dos animais e automaticamente faz três fotos por segundo. O projeto já é realizado há sete anos, mas somente em 2009 foram instaladas câmeras que suportam alta umidade e o calor tropical.
Este ano foram divulgados os primeiros resultados do projeto, mais de 52 mil fotografias, retratando 105 espécies de animais selvagens. Dezessete áreas tropicais, distribuídas em três continentes, são monitoradas pelo projeto. Duas delas estão em Manaus, em reservas do Inpa.
Fonte: Gazeta Web
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão