sexta-feira, 22 de junho de 2012

ONG do Paraná defende o fim da exploração de animais para o consumo, na Rio+20


A Associação Ambientalista Ecoforça, com sede em Curitiba (PR), está participando da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. A ONG paranaense, que integra o Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná e o Comitê Paranaense para a Rio+20, tem como um dos objetivos de atuação o estabelecimento de um novo paradigma de relações entre as pessoas e as demais espécies com as quais compartilham a existência no planeta, defendendo o fim do uso e da exploração dos animais para benefício humano.
Para a Rio+20, a ONG decidiu levar a Campanha 4 Motivos, lançada em setembro de 2009 em reunião ordinária do Fórum Permanente da Agenda 21 e também uma campanha contra o uso de animais em rodeios, prática que vem crescendo no estado do Paraná e exige os esforços de todos para que seja desestimulada.
A Campanha 4 Motivos busca informar a respeito dos malefícios da indústria da carne tanto para as pessoas, quanto para o meio ambiente e, principalmente, para os animais, incentivando as pessoas a mudarem seus hábitos alimentares.
Para o presidente da ONG, Valdir Donizete de Moraes, falar em desenvolvimento sustentável e colocar em pauta os temas relativos aos Direitos Animais é, no mínimo, uma obrigação na Rio+20, “é preciso unir todos os esforços em busca da inclusão dessa temática em todas as discussões sobre desenvolvimento sustentável, pois faz-se urgente e necessária uma revolução cultural que envolve também a luta pelos animais, para colocarmos fim aos seus dias de sofrimento”, comenta.
A Coordenadora da Agenda 21 Paraná, Rosana Vicente Gnipper, é ativista pelos Direitos Animais e integra a ONG paranaense e vê na Rio+20 mais uma oportunidade de trabalho em benefício dos animais, envolvendo a sociedade civil e instituições de governo a repensarem o modelo de desenvolvimento atual para atingir com plenitude o desenvolvimento sustentável que garanta o direito à vida das futuras gerações também das outras espécies, além da espécie humana. Rosana diz que “não dá mais para admitir que, em pleno século XXI, nosso modelo civilizatório continue a se pautar na exploração dos animais para firmar a existência humana e que as pessoas continuem a lutar por direitos de forma especista e com visão de mundo limitada ao antropocentrismo.”
A Ecoforça constata a ausência do movimento de defesa dos animais na Rio+20, compreendendo que o dia-a-dia das atividades socorristas e da defesa dos animais de companhia ocupa quase que integralmente as atividades da maioria das ONGs e ativistas e consome 100% dos seus recursos financeiros, porém lamenta que, em função dessa ausência, a mensagem passada ao grande público pelos grupos com grande poder de mídia e convencimento, por falarem a linguagem “conveniente”, é aquela que institucionaliza a exploração dos animais, principalmente aqueles usados como “alimento”, uma vez que passam a ser tratados com critérios rigorosos de “bem estar”.
A causa animal precisa ser inserida no contexto dos grandes debates e, nós, defensores dos Direitos Animais precisamos estar mais unidos na construção de um futuro melhor para os animais; não apenas o futuro que queremos, mas o futuro que eles necessitam para levar uma vida digna e livre.
Entidade de Defesa Animal não mascara a morte de animais e sim denuncia!
Por uma Rio+20 sem especismo!
Ecoforça, defendendo um planeta vivo!
fonte:anda

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