quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Inglaterra proíbe instalação de filial de fábrica de cães no país


Por Marta Albè, do portal GreenMe.it
Tradução por Natalia Cesana (da Redação)
Foto: Green Me
Tempos sempre mais duros para o criadouro Green Hill, localizado em Montichiari, norte da Itália. O projeto da Marshall Farm, multinacional conhecida por criar cães em massa para fins laboratoriais e proprietária do Green Hill há alguns anos, para abrir uma filial no Reino Unido, na cidade de Grimston, em Norfolk, foi de fato rejeitado pela maioria das autoridades inglesas empenhadas no caso. Em junho passado, a multinacional já havia sido proibida de abrir quatro novas instalações destinadas à criação de cães para exploração e tortura em laboratórios.
Apesar dos numerosos protestos organizados e defendidos pelos defensores dos direitos animais italianos, as atividades do Green Hill continuam inabaláveis. Isto que aconteceu na Inglaterra é certamente um bom sinal, recebido positivamente pela Coordenação Stop Green Hill, cuja esperança é que rapidamente seja proibida em definitivo a fábrica da morte de Montichiari, na província de Brescia.
A Marshall Farm não poderá portanto expandir-se para o território britânico, tendo assim minada a ideia de aumentar a presença de criadouros com estruturas similares às que infelizmente já existem em diversas partes do mundo.
Não foram em vão as tentativas de refazer a imagem da multinacional alguns meses atrás, quando pela primeira vez as portas da empresa foram abertas às câmeras dos jornalistas. Estranha e suspeitosamente tudo parecia uma ilha feliz para os filhotes ali criados, com mimos e condições de higiene mais que perfeitas, ao que as autoridades inglesas não deram crédito.
Os cães que seriam abrigados na nova sede do Green Hill seriam utilizados em experimentos dermatológicos para testar os efeitos de medicamentos, artigos farmacêuticos e outros produtos resultantes da experimentação médico-científica. O veto dado pelas autoridades inglesas proíbe a Marshall Farm de estabelecer uma nova sede no país, mas não exclui que a multinacional encontre em outro lugar o consentimento para prosseguir com as torturas.
As palavras do diretor da Marshall são de deixar qualquer um atônito. De acordo com ele, a proibição imposta à multinacional impedirá melhorias nas condições de vida dos cães. Os animais, por sua vez, seriam obrigados a continuar vivendo em galpões superlotados – não seriam esses os mesmos galpões que em vídeos anteriores apareciam limpos e brilhantes, quase como playgrounds para filhotes?
É importante recordar que a Marshall Farm já havia sido proibida na Itália de se expandir, mas infelizmente alguns cães foram enviados em 2011 para a Inglaterra, provavelmente devido à falta de espaço nos galpões de Montichiari. Parece assim que a Marshall Farm não se deixa intimidar por nenhuma ação que venha do alto, valendo-se todas as vezes de um novo estratagema para prosseguir com suas atividades terríveis.
É por este motivo que os ativistas não demonstram ter nenhuma intenção de desistir e continuarão a lutar até que os direitos animais sejam finalmente reconhecidos, quem sabe com o fechamento decisivo da Green Hill italiana.
Assine a petição para acabar com a fábrica de cachorros: clique aqui.

Sinceramente, estou querendo muito que chegue o tão falado dia 22 de Dezembro de 2012 (dos Maias), para ver se termina para sempre os sacrificios, torturas e sofrimentos dos animais (alber)

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