(da Redação)
Os gorilas-das-montanhas estão criticamente em perigo, restando apenas cerca de 800 a 900 indivíduos da espécie em estado selvagem. Cerca de 25% deles vivem no Parque Nacional de Virunga, um Patrimônio Mundial da UNESCO de 7.000 quilômetros quadrados na República Democrática do Congo, perto da fronteira de Ruanda e Uganda. Na sua luta pela sobrevivência, os gorilas enfrentam todos os tipos de ameaças, de doenças à caça, a perda de habitat e conflitos locais que deixam para trás terras destruídas, entre outros desafios.
Como se não bastasse, a empresa petrolífera inglesa SOCO decidiu explorar petróleo na região. Mas, graças a campanhas de conservacionistas, liderados pela WWF, foi feita pressão suficiente para convencer a gigante empresa a deixar a área. As informações são do TreeHugger.
Na semana passada foi divulgado um comunicado da companhia comprometendo-se a concluir os trabalhos dentro de trinta dias, e em seguida a “não empreender ou comissionar qualquer perfuração exploratória dentro do Parque Nacional de Virunga a menos que a UNESCO e o governo concordem que tais atividades não são incompatíveis com o status de patrimônio mundial”. Acima de tudo, eles também se comprometeram a permanecer fora de quaisquer lugares considerados como patrimônios mundiais.
O processo até a obtenção desse resultado iniciou-se em agosto do ano passado, quando a WWF lançou a campanha, e terminou apenas agora, com a decisão da empresa. Nesse meio tempo, o trabalho envolveu o lançamento de um filme pela embaixadora da WWF, assim como a entrada formal de denúncias, petições e trabalho junto a autoridades.
No entanto, segundo a reportagem, o trabalho ainda não acabou. Essa foi uma grande vitória, mas não é a única companhia de petróleo a explorar a região. A WWF está apelando para que a República Democrática do Congo cancele outras concessões para exploração de petróleo na reserva e coloque proteção permanente na área.
O garoto propaganda dessa campanha é o ameaçado gorila-da-montanha, mas Virunga também é lar de incontáveis espécies que irão se beneficiar desses esforços de preservação.
Fonte:anda.jor.br
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