sábado, 16 de agosto de 2014

Cão queimado com água fervente é treinado para sentar na sombra e tem protetor especial


Foto: DailyMail/Rossparry
Foto: DailyMail/Rossparry
Um cachorro da raça Staffordshire bull terrier, que foi queimado com água quente e abandonado em um canal por seu tutor, em maio deste ano, se recupera com ajuda da instituição de animais Rain Rescue, que tem que passar no animal um protetor solar especial para proteger a pele danificada e, ainda, o treinou para sentar na sombra.
Colin, de 7 anos, foi escaldado e deixado em agonia em um canal de Rotherhan, na Inglaterra. Sua pele e pêlos do pescoço e das costas foram completamente queimados pelo que poderia ser água ou óleo fervente.
Foto: DailyMail/Rossparry
Foto: DailyMail/Rossparry
O cachorro foi resgatado pela instituição e agora conta com sua nova tutora, a enfermeira Mari Preston, de 55 anos, para cuidá-lo. Ela ficou tocada ao descobrir um apelo em uma revista de cachorros, que pedia ajuda para pagar as contas do animal no veterinário. “Eu fiquei horrorizada, esse tipo de coisa parece acontecer toda hora. Colin ficou na minha cabeça todo o tempo, e eu não conseguia esquecê-lo, então no fim eu disse que ia levá-lo”, disse a enfermeira, que já teve outros cães da mesma raça e afirma saber como cuidar deles propriamente.
Colin, agora, tem sido treinado para sentar na sombra para proteger a pele danificada do sol. Todos os dias ele recebe uma mistura de mel comprotetor solar na área escaldada e, em dias especialmente quentes, o cachorro usa uma espécie de colete para servir de proteção extra ao sol.
Mari define o animal como extremamente amoroso e sem “um osso de maldade” no corpo.
Crueldade
Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, a dona da instituição de resgate Rain Rescue, Jacquie Nielson, afirmou nunca ter visto antes um caso de crueldade tão terrível como o de Colin.
“Colin estava em agonia absoluta, porque as queimaduras eram muito severas. Não sei se foi uma queimadura de terceiro grau, mas tirou toda a camada de pele fora. E não é um caso isolado, nós somos bombardeados com casos de crueldade e negligência. A região é um lugar de crueldade”, declarou.
Jacquie afirmou, ainda, que muitos centros de resgate têm fechado por conta dos altos gastos em tratamentos de animais. Ela diz que não haveria outro lugar para Colin ser levado que não fosse em sua instituição, mas isso poderia levá-los à falência também.

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