Universidade de Gotemburgo desenvolveu método com culturas de células da pele
2011-12-21
Na tese «Contact Sensitizers Induce Keratinocytes to Release Epitopes - Tools for In Vitro Tests and Implications for Autoimmunity»
Sofia Andersson, do departamento de Química da Universidade de
Gotemburgo, explica como o novo método permite detectar e medir os graus
de alergia de diversas substâncias em contacto com a pele.
“Fizemos descobertas sobre o mecanismo por detrás das alergias por
contacto. Uma delas é que as substâncias alérgenas reagem com
queratina-5 e 14 na pele. As células da pele, quando expostas a estas
substâncias, formam bolhas. Isto pode ser utilizado para testar quando
uma substância provoca alergia”, explica Sofia Andersson.
Metais como o níquel e substâncias presentes em perfumes e
preservativos estão entre os alérgenos mais comuns, até porque fazem
parte de produtos que estão em constante contacto com a pele, como
joalharia, creme para a pele e maquilhagem.
Este tipo de alergia não tem cura e uma pessoa afectada deve evitar a substância à qual é alérgica para evitar os eczemas. “Isto pode ser um problema maior se a substância estiver presente em vários produtos”, diz a investigadora. Por isso, torna-se importante testar produtos cosméticos para prevenir o desenvolvimento da alergia.
Neste, as culturas de células da pele ficam expostas a substâncias por
24 horas e depois são fotografadas. O número de células com bolhas é
depois contado. Quanto maior for o seu número, maior é o potencial
alérgeno da substância.
“O nosso novo teste”, explica a cientista, “tem a capacidade
de dar uma resposta sobre os graus de alergia. Determina se o nível de
alergia de uma substância é extremo, forte, moderado ou fraco”.
Os resultados podem ser utilizados para determinar o nível seguro de
concentração das substâncias que entram em contacto com a pele. Devido
aos resultados promissores das experiências, os cientistas estão já a
trabalhar em conjunto com GU Holding, da Universidade de Gotemburgo,
para desenvolver o teste e o método de análise.
fonte cienciahoje
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