Não é só bandidos armados que um policial militar precisa enfrentar no dia-a-dia. Grandes serpentes e jacarés também estão na lista de afazeres de um policial, pelo menos os do Batalhão da Polícia Ambiental. O Major Tibério Leite, comandante da Polícia Ambiental, falou com o portal Paraíba e contou como é o trabalho da divisão.
Só neste ano a Polícia Ambiental já atingiu o número 1900 animais capturados e apreendidos, superando o índice de 2013, que no mesmo período de 9 meses teve cerca de 1680 animais capturados e apreendidos.
Destes 1900, a grande maioria são apreensões do tráfico ilegal de animais silvestres com aproximadamente 1600 bichos, sendo a grande maioria aves. Só no último final de semana a Polícia Ambiental realizou duas operações e apreendeu mais de 100 aves. Foram 81 aves em Santa Rita e 64 em Campina Grande.
Já os animais capturados foram 263, que também é um número bastante elevado, já que muitas vezes a chamada é para a remoção de apenas um animal. Essas são as ocasões onde o policial geralmente precisa capturar um jacaré ou uma jibóia, serpente que pode ultrapassar 3 metros de comprimento. Além disso anida há ocorrência com serpentes venenosas, como jararaca e cascavel.
O Major Tibério explicou que todos os policiais passam por um curso preparatório e também existem cursos de especialização realizados mensalmente. “Todos passam pelo curso de policiamento ambiental. Nos próximos meses teremos três cursos: Identificação de anilha de aves, Identificação de aves e identificação de lenha. E para o ano que vem estão sendo preparados cursos de manejo de animais e patrulha em vegetação”, colocou.
Mas não é só dos animais que a Polícia Ambiental toma conta. A divisão atende ocorrências de crimes contra a Fauna e a Flora. O Centro Integrado de Operações, que atende as chamadas do 190, passa para o setor as ocorrências que atendem à especialidade da Polícia Ambiental, tais como desmatamento ilegal e extração de terra.
No início da semana foi anunciado a criação do GETAM (Grupo Especial de Tática Ambiental) que funcionará dentro da Polícia Ambiental e servirá de auxílio em casos de intervenção crítica, quando há sequestros e necessidade de acessar uma área de mata.
O GETAM terá equipamento especializado: Dois fuzis, oito capacetes , dez coletes balísticos e instruções diferenciadas para situações de crise ambiental. Esse grupo começara a ser treinado ainda este ano e deve ser oficializado em dois ou três meses”, disse o Major.
Fonte: Paraíba
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