Iniciativa visa atender cachorros, gatos cavalos e bois acidentados.
Apenas oficiais poderão acionar o serviço de pronto atendimento 24 horas.
O Samuvet, sistema de atendimento emergencial de animais de rua, estreia em Florianópolis nesta sexta-feira (1º). A iniciativa, que é pioneira no Brasil, visa auxiliar cães, gatos e cavalos acidentados gravemente na capital, além de recolher animais feridos em farras do boi.
De acordo com a prefeitura, o serviço só poderá ser acionado por oficiais da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Durante os próximos 90 dias, o atendimento funcionará 24 horas. Um veterinário do setor de Bem-Estar Animal da Secretaria Municipal de Saúde e um motorista estarão de plantão por turnos para atendimento.
Após este período piloto, a prefeitura definirá por meio de decreto as diretrizes de funcionamento do sistema emergencial. Segundo o idealizador do projeto, Eduardo Cavallazzi, a Diretoria de Bem-Estar Animal atende em média 15 casos de animais atropelados ou baleados por semana. Pela madrugada, por mês, 5 bichos precisam de atendimento.
As prioridades de atendimento serão animais de rua atropelados que estejam em via pública, animais ferozes, sem proprietário, que tenham atacado pessoas em via pública, cavalos soltos que estejam colocando o trânsito de veículos ou pessoas em risco.
LogísticaProjeto
A ideia surgiu pela necessidade da padronização dos atendimentos da PM em situações como de animais que sofrem ou provocam acidentes, explicou Cavallazzi, que também é da corporação. Por desconhecimento, agentes da segurança pública acabavam não entrando em contato com o Bem Estar Animal. "Resolvemos padronizar esse tipo de atendimento", disse.
Com o Samuvet, as ocorrências serão numeradas. Para atender às ocorrências, foi modificado um automóvel Zafira. O carro foi equipado com uma caixa de transporte, para animais menores, uma maca, para os maiores, e uma mala de primeiros-socorros. Uma carreta pode ser acoplada ao veículo para possibilitar o transporte de até dois cavalos ao mesmo tempo.
Atendimento
Durante o atendimento, o médico veterinário avalia se o animal precisa passar por cirurgia ou algum tratamento especial. Em caso positivo, ele é encaminhado, caso haja vaga, para o ambulatório do Bem Estar Animal. Após o procedimento cirúrgico, ele é microchipado, vacinado, tratado contra vermes, castrado e colocado para adoção. Quem adotar o animal, segundo o diretor, terá direito a atendimento gratuito no ambulatório para o bicho enquanto ele viver.
Durante o atendimento, o médico veterinário avalia se o animal precisa passar por cirurgia ou algum tratamento especial. Em caso positivo, ele é encaminhado, caso haja vaga, para o ambulatório do Bem Estar Animal. Após o procedimento cirúrgico, ele é microchipado, vacinado, tratado contra vermes, castrado e colocado para adoção. Quem adotar o animal, segundo o diretor, terá direito a atendimento gratuito no ambulatório para o bicho enquanto ele viver.
FONTE:g1.globo
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