sexta-feira, 16 de maio de 2014

Instituições com atuação na Grã-Bretanha fecham acordo sobre pesquisa em animais

As 72 organizações que aderiram ao acordo terão de detalhar os motivos pelo qual usarão animais em pesquisas científicas

Reuters
Mais de 70 instituições da área médica com atuação na Grã-Bretanha assinaram o Acordo sobre Transparência em Pesquisa Animal, que foi publicado nesta quarta-feira (14) após longas negociações entre cientistas, universidades, ONGs médicas, companhias farmacêuticas, jornalistas e o público geral. 
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Entre as 72 organizações britânicas e internacionais que assinaram o acordo estão as farmacêuticas Pfizer PFE.N, GlaxoSmithKline GSK.L e AstraZeneca AZN.L. Os grupos assinaram compromisso para serem mais abertos sobre o uso de animais em experimentos científicos. O acordo cobre atividades apenas na Grã-Bretanha.
“Este amplo apoio por abertura demonstra a mudança de atitude que temos visto no setor de ciências da vida nos últimos anos”, disse Geoff Watts, que presidiu o grupo coordenador que esboçou o acordo. Os britânicos de modo geral apoiam amplamente o uso de animais em experimentos, mas com condições estritas e apenas quando não há alternativa.
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Uma pesquisa Ipsos MORI conduzida em 2012 descobriu que cerca de 80% das pessoas questionadas sobre “condições de aceitação” para o uso de animais em pesquisas científicas aprovaram a prática para propósitos médicos, sob boas condições.
Mas cerca de 20% dos britânicos estavam insatisfeitos com o uso de animais em pesquisas. Muitos disseram que gostariam de saber mais sobre o que acontece em laboratórios onde os experimentos são conduzidos.
Cerca de 4 milhões de experimentos foram realizados em animais na Grã-Bretanha em 2012, a vasta maioria (74%) em ratos. O acordo obriga os signatários a “serem mais claros sobre quando, como e por quê” animais são usados, e melhorar as comunicações com a imprensa e o público sobre tais trabalhos.
Há também o compromisso de serem “proativos no fornecimento de oportunidades para o público tomar conhecimento sobre pesquisas que utilizam animais”, e relatarem a cada ano o progresso e as experiências.
A lei da Grã-Bretanha obriga os novos tratamentos médicos a serem testados em animais antes de seguirem para testes em humanos.
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    fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/

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