Ativistas enfrentam dificuldade para salvar animais na China.
Fabio Chaves
Do Vista-se
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Anualmente, acontece na cidade de Yulin, na China, um festival chamado Yulin Dog Eating Festival (Festival da Carne de Cachorro de Yulin). O evento ocorre há milhares de anos e é considerado uma tradição por alguns moradores. Ao contrário do que se possa imaginar, Yulin não é uma cidade pequena e isolada. São quase 7 milhões de habitantes.
O consumo de carne de cachorro não é proibido na China, por isso, ativistas pelos Direitos dos Animais chineses têm dificuldade de parar festivais como este. Por ano, cerca de 10.000 cães são assassinados para o festival.
O Yulin Dog Eating Festival ocorre sempre em comemoração ao dia mais longo do ano. Em 2014, o festival deveria acontecer neste sábado (21), mas os moradores se reuniram para comer carne de cachorro alguns dias antes, por conta da pressão internacional e da presença da mídia estrangeira na cidade.
A única arma que os ativistas encontram é trazer a imprensa de outros países para cobrir o festival de forma negativa. Este tipo de pressão deu certo em outras cidades chinesas, que já baniram festivais semelhantes.
Desesperados por ver os cachorros sendo vendidos, mortos e comidos na rua, ativistas negociaram com os vendedores para comprar alguns cães. Muitos não tiveram a mesma sorte e foram assassinados.
As fotos que ilustram esta matéria são da Reusters, uma das mais respeitadas agências de notícias do mundo. A repercussão destas imagens em grandes veículos de comunicação do mundo inteiro podem mudar o destino dos cães de Yulin no próximo ano.
No Brasil, embora o consumo de carne de cachorro seja proibido, a maioria da população ignora que outros animais sofrem tanto quanto eles. De forma legalizada e até incentivada pelo governo, matamos 1 boi, 1 porco e 185 frangos por segundo. Sim, por segundo (entenda). Se você não concorda com isso, por favor, considere o veganismo: www.sejavegano.com.br.
fonte: http://vista-se.com.br/
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