domingo, 13 de novembro de 2011

As propriedades curativas da pele do sapo


O quê que pacientes de câncer, diabetes, derrame e transplante têm em comum? Todos eles podem se beneficiar de pele de rã.
Não para comer, claro. Uma nova pesquisa internacional está coletando proteínas de anfíbios e adicionando a um banco crescente de dados biológicos necessários para compreender melhor os medicamentos que ocorrem naturalmente em sapos.
A equipe já descobriu que os peptídeos (miniproteínas) coletados das espécies Phyllomedusa sauvagiiBombina maxima podem ser usados de forma controlada para regular a angiogênese, o processo pelo qual os vasos sanguíneos crescem no corpo.
Ao “desligar” a angiogênese e inibir o crescimento dos vasos sanguíneos, uma proteína da P. sauvagiipode parar impedir os vasos sanguíneos de crescer e tornar menos provável que um tumor se espalhe, podendo, eventualmente, matá-lo. Isso tem o potencial de transformar o câncer de uma doença terminal a uma condição gerenciável.
A equipe também descobriu outra proteína da B. maxima que pode “ligar” a angiogênese, e estimular o crescimento dos vasos sanguíneos. Este processo pode ser desenvolvido para tratar doenças e condições que exigem que os vasos sanguíneos se reparem rapidamente, como cicatrização de feridas, transplantes de órgãos, úlceras diabéticas e danos causados por derrames ou doenças cardíacas.
No momento, os pesquisadores estão recrutando estudantes para alargar o âmbito da pesquisa. Eles precisam coletar e testar quantas amostras de peptídeos de rã puderem. Novos peptídeos, com propriedades terapêuticas por descobrir, permanecem em estado selvagem.
Nenhum animal foi maltratado durante o estudo.[Science2.0Foto]

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