Publicado em 5 de junho de 2011 em Notícias, ▼ Vídeos no site de vista-se.com.br mas sempre presente
Não há nada mais humano do que chamar o assassinato de uma espécie dominada de “abate humanitário”. Esse sadismo é típico do ser humano, quando tenta se sentir bem ao fazer uma coisa ruim. No programa Globo Rural deste domingo foi veiculada uma matéria que mostra a forma asquerosa como a WSPA, auto denominada “Sociedade Mundial de Proteção Animal”, ministra cursos para ensinar os criadores de animais a lucrarem ainda mais com sua morte.
Sim, a WSPA usa o dinheiro de doações para pagar profissionais para ficar dentro de abatedouros ensinando como “matar com menos dor”, afim de melhorar a produção e o lucro da empresa.
Certamente muitas pessoas que acreditam na WSPA não sabem os detalhes de suas ações. Mas tá aí, passou na Globo. É só conferir neste link: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/06/praticas-amenizam-sofrimento-de-aves-e-porcos-durante-abate.html
Eu sugiro que você, leitor, assista ao vídeo inteiro e tire suas próprias conclusões para, só então, tomar partido. Acho que a minha posição sobre este tipo de atitude já está clara. Uma sociedade que deveria proteger os animais ensina a matar.
Vamos imaginar que os animais mostrados na reportagem fossem, respectivamente, cachorros, gatos e pandas. Será que a musiquinha do final seria feliz também?
As armas do “abate humanitário”
Eu não consigo pensar em “abate humanitário” sem que me venha à mente humanos apontando coisas para a cabeça de animais e atirando neles. Pois bem, essas “coisas” são armas que rendem muito dinheiro e existem empresas especializadas em desenvolver tecnologias novas para matar. A “Ctrade Abate Humanitário”, por exemplo, tem algumas opções de armas para a realização do assassinato de animais segundo normais internacionais de “bem-estar” deles. Na home do site da empresa há inclusive um mimo para o internauta: “Use os símbolos do animal que você está trabalhando para encontrar todos os produtos e serviços relacionados a sua área de trabalho”. Vá lá, clique em um animal e descubra tudo o que a empresa oferece para matá-lo. Obviamente este é um tipo de negócio B2B (Business to Business) e normalmente o cliente final não fica sabendo dos detalhes, só foca mesmo na bandejinha de isopor ou no espeto ensanguentado.
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