PRF e Polícia Civil têm apreendidos animais, mas a Polícia ambiental não tem onde colocar os bichos
Chefe de investigações Fred Maia do 8ª DP
Foi divulgado o fim da operação da PRF que apreendeu 101 animais que estavam nas rodovias que dão acesso a cidade de Floriano. Durou cerca de cinco dias e encerrou no fim de semana. As apreensões foram feitas no trecho de Amarante-Floriano, Nazaré-Floriano, Jerumenha-Floriano e na PI 140, trecho que dá acesso a cidade de Itaueira. Todos os animais apreendidos foram encaminhados para o Centro de Zoonoses, sendo jumentos, cavalos e bois.
Porém, enquanto a Polícia rodoviária pretende seguir o cronograma de operações, conforme o inspetor Wellington Batista, há problemas com a logística dos animais já apreendidos. A operação contra rinha de galo, por exemplo, que foi marcada para esta semana, foi adiada. A rinha consiste em galos que são usados para brigar até morrer com direito a apostas. Essa atividade é ilegal no país. O 8º DP não conseguiu realizar a operação.
Segundo o chefe de investigações Fred Maia, em entrevista ao 180graus, a equipe dele recebeu a informação que não haveria espaço para colocar os galos apreendidos. “O Ibama disse que galos são animais domésticos, portanto não são responsabilidade deles, além do local estar em reforma e a Polícia ambiental não tem outra opção para resolver a questão, com isso não temos condições de realizar o procedimento” – completa o chefe de investigações.
A reportagem do 180graus entrou em contato com a Polcia ambiental do Piauí e o oficial Davi explicou que haverá um novo planejamento para realizar essa operação.” É necessário os animais ficam num lugar até o final do processo, que tem como fases a constatação, em seguida a autuação, partindo para a análise dos indíacios, até chegar à apreensão”. O oficial, então confirma que o problema atual é na logística, no que diz respeito a um lugar para os animais ficarem. “O Centro de zoonoses não recebe os animais e o IBAMA está em reforma que durará, por volta de 90 dias, portanto não há espaço físico para colocar os animais, equanto isso, o monitoramento continua” – explica o oficial da Polícia ambiental ao 180graus.
Quem acaba se beneficiando com essa situação são os proprietários das rinhas e aqueles que deixam animais em qualquer lugar, uma vez que não estrutura para tirar os animais do poder deles. E por trás de uma rinha de galo, por exemplo pode haver outros delitos como o tráfico de drogas, como comenta o Fred Maia do 8º DP, que aguarda posicionamento para prosseguir com a operação.
Chefe de investigações Fred Maia do 8ª DP
fonte:180graus
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão